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Caso Gritzbach: delegado é alvo de busca após Pix suspeito a parentes

Delegado Alberto Pereira Matheus Jr. é investigado por envolvimento em esquema de corrupção que teria relação com a morte de Gritzbach

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Reprodução/TV Globo
Alberto Pereira Matheus Jr
1 de 1 Alberto Pereira Matheus Jr - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo — O Ministério Público de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo cumprem, nesta terça-feira (4/2), mandados de busca e apreensão contra o delegado de classe especial Alberto Pereira Matheus Junior (foto em destaque), investigado por envolvimento em um esquema de corrupção relacionado ao assassinato de Vinícius Gritzbach, o delator do PCC.

Alberto Pereira Matheus Junior alcançou a classe especial, um dos mais altos níveis hierárquicos da Polícia Civil. Ele é chefe da seccional de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

Antes de assumir o cargo, ele ocupou postos no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e no Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc), trabalhando em diversos casos que envolviam o crime organizado. Pelo cargo de delegado de classe especial, ele recebe um salário bruto de R$ 30 mil.

O nome do delegado surgiu nas investigações por meio de um dos policiais militares presos por extorquir o delator do PCC. De acordo com apuração do Metrópoles, foi descoberto um Pix para a esposa e para o filho de Alberto Pereira Matheus Junior no telefone de um dos PMs presos.

Segundo o MPSP, o PM preso fazia pagamentos periódicos ao delegado. Investigadores suspeitam que esse dinheiro fazia parte de um esquema de propina cobrado para favorecer a facção criminosa dentro da polícia.

O esquema foi revelado durante as investigações da morte de Vinícius Gritzbach, morto em novembro de 2024 no terminal de desembarque de passageiros do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Dias antes de morrer, Gritzbach havia feito uma delação em que apontava que pessoas da Polícia Civil – entre elas, o delegado Fabio Baena e Eduardo Monteiro – recebiam dinheiro para proteger lideranças da facção criminosa.

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