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Oficial teme “banho de sangue” após morte de PM da Rota em Santos

Secretário da Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite acompanha pessoalmente as buscas pelos criminosos; morte de PM foi confirmada na 6ª

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Divulgação/Rota
Em foto colorida policial militar (PM) de costas, na qual aparece a palavra Rota sobre o colete, com viaturas de fundo durante operação de combate à violência - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida policial militar (PM) de costas, na qual aparece a palavra Rota sobre o colete, com viaturas de fundo durante operação de combate à violência - Metrópoles - Foto: Divulgação/Rota

São Paulo – A onda de violência na Baixada Santista se mantém intensa, há meses, desde o assassinato do soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis, de 30 anos, em 27 de julho do ano passado, no Guarujá. E culminou na morte do PM Samuel Wesley Cosmo, nessa sexta-feira (2/2), baleado no rosto por bandidos.

Entre janeiro e o início deste mês, outros dois policiais militares, um deles também da Rota, foram mortos com tiros na cabeça, em dois casos diferentes. Os crimes causaram revolta entre policiais e, segundo um oficial ouvido em sigilo pelo Metrópoles, preocupam o comando da PM, que tenta “conter os ânimos” da tropa e evitar um novo “banho de sangue” na região.

“O clima está tenso, está triste. Tem uma pressão [para retaliar as mortes]. Está sendo usada muita consciência, conversas para acalmar os ânimos, para [a PM] ter uma atuação com mais inteligência, mais consciência [no litoral]”, afirmou o oficial, sob reserva.

A preocupação exposta pelo oficial é a de que se repitam as dezenas de mortes registradas no ano passado, logo após o assassinato do soldado Reis.

Como revelado pelo Metrópoles, em cinco dias, as mortes decorrentes de supostos confrontos com policiais, ano passado no Guarujá, ultrapassaram os assassinatos ocorridos na cidade do litoral em todo o primeiro semestre.

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Vítimas recentes

O primeiro policial vitimado este ano no litoral foi Marcelo Augusto da Silva, em 26 de janeiro. Ele atuava na Operação Verão e foi baleado na cabeça durante um assalto enquanto voltava para casa de moto no km 63 da Rodovia dos Imigrantes.

Por causa disso, a corporação deflagrou a primeiro Operação Escudo, de 2024, para localizar e prender os responsáveis pelo crime. Dois foram detidos até o momento.

Entre os policiais que desceram a serra para apoiar nas buscas estava o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo. Ele foi baleado no rosto, por volta das 17h dessa sexta-feira (2/2), durante um patrulhamento em Santos. A morte dele foi confirmada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na manhã deste sábado (3/2).

Isso desencadeou outra Operação Escudo na região, acompanhada pessoalmente pelo secretário da Segurança Pública Guilherme Derrite.

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Suspeito morto e PM ferido

Nas primeiras horas deste sábado, ao menos um suspeito morreu e um policial da Rota foi ferido, sem gravidade, em uma troca de tiros em Santos.

Segundo o Centro de Comando, a Rota trocou tiros com um homem, não identificado, por volta das 2h20 na Avenida Francisco da Costa Pires, no bairro São Jorge.

Em depoimento à Polícia Civil, os militares relataram terem sido “recebidos a tiros” pelo suspeito. Por isso, revidaram.

O homem foi ferido e levado para o Hospital Vicentino, em São Vicente, onde morreu.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) foram apreendidos com o suspeito uma pistola calibre 9 milímetros, além de uma sacola com drogas e um rádio comunicador.

Durante o tiroteio, um sargento de 33 anos foi ferido de raspão em um dos braços. Ele foi atendido na Santa Casa de Santos e passa bem.

O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e é investigado pelas polícias Civil e Militar.

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