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Operação Escudo: jovem de 19 anos é 28º morto no litoral de SP

Homem de 19 anos foi morto no Guarujá após suposta reação à abordagem da PM; operação no litoral completou um mês no último dia 28

atualizado

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Renan Porto/Metrópoles
Imagem colorida de viatura da Polícia Militar (PM) circulando no Guarujá - metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de viatura da Polícia Militar (PM) circulando no Guarujá - metrópoles - Foto: Renan Porto/Metrópoles

São Paulo – Um jovem de 19 anos foi morto após supostamente resistir a uma abordagem da PM, na tarde dessa segunda-feira (4/9), no Guarujá, litoral de São Paulo. O episódio elevou para 28 o número de mortes em confrontos durante a Operação Escudo, deflagrada na região em julho após o soldado Patrick Reis, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, ser morto durante patrulhamento na comunidade Vila Júlia, no Guarujá.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o suspeito teria reagido à abordagem na Avenida Miguel Mussa Gaze, Vila Santa Rosa. Os PMs estavam em patrulhamento quando teriam visto homens armados no local. Ao tentar abordá-los, teria ocorrido o confronto. O jovem de 19 anos foi atingido e outros suspeitos fugiram, informou a SSP.

Com o homem morto, segundo a polícia, foi apreendida um arma de fogo, que teria sido furtada de um policial civil, e uma quantidade de drogas não especificada. O caso foi registrado na Delegacia do Guarujá.

Investigação sobre as mortes

O Ministério Público de São Paulo investiga denúncias de irregularidades nas incursões policiais que terminaram em morte na Baixada Santista. A Polícia Militar enviou ao MPSP as imagens das câmeras acopladas às fardas dos agentes envolvidos para que seja feita a análise.

A Operação Escudo foi implementada em 28 de julho após o soldado Patrick Reis, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, ser morto no dia anterior durante patrulhamento na comunidade Vila Júlia, no Guarujá.

A SSP informou que todas as ocorrências de morte durante a Operação Escudo são investigadas pela Deic de Santos e pela Polícia Militar, por meio de inquérito policial militar. Todo o conjunto probatório apurado no curso das investigações, incluindo as imagens das câmeras corporais, está sendo compartilhado com o Ministério Público e o Poder Judiciário, segundo a secretaria.

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