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Bairros nobres têm maior escalada de casos de dengue em SP; veja quais

Bairros nobres da cidade de São Paulo registram maiores altas de casos de dengue; ranking é liderado por Alto de Pinheiros e Itaim Bibi

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Imagem colorida mostra Mosquito Aedes Aegypti pousado em uma pele branca. O inseto é preto e tem pintas brancas -Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Mosquito Aedes Aegypti pousado em uma pele branca. O inseto é preto e tem pintas brancas -Metrópoles - Foto: Getty Images

São Paulo – Bairros nobres da capital paulista sofreram a maior escalada de casos de dengue em 2022. Segundo dados da Prefeitura de São Paulo, os índices quintuplicaram em Alto de Pinheiros e no Itaim Bibi, regiões ricas da zona oeste, no último ano.

Ao todo, a capital paulista contabilizou duas mortes e 11.815 casos confirmados de dengue em 2022 – o maior patamar da doença desde o início da pandemia de Covid-19. O aumento geral de casos foi de 58,6% em relação a 2021. Naquele ano, a Prefeitura também não tinha notificado nenhuma morte por dengue.

Entre os bairros da capital, o maior salto foi registrado no Alto de Pinheiros, que passou de 21 casos de dengue em 2021 para 112 em 2022 – uma alta de 433%. Em seguida, aparece o Itaim Bibi, com aumento de 46 para 224 diagnósticos, ou 387%.

O Metrópoles considerou no levantamento apenas as regiões de São Paulo que tiveram mais de 100 casos de dengue no período. Na sequência do ranking, estão o Ipiranga (379%) e Água Rasa (364%), na zona sul, e Vila Matilde (353%), na zona leste.

Queda na periferia

Ex-líder de casos, o bairro de Cachoeirinha, na zona norte, reduziu as ocorrências de dengue de 417 para 273, uma queda 34,5% em 2022. Proporcionalmente, outros bairros da periferia atingiram resultados ainda melhores.

No Jaçanã, também na zona norte, a redução foi de 54,7% em 2022, passando de 203 casos para 92. Já no Jabaquara, na zona sul, os números caíram de de 203 para 117 (42,4%), enquanto que em Cidades Tiradentes, na zona leste, os casos diminuiram de 258 para 150 (41,9%).

Combate à dengue

Nesta semana, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou ações para “dobrar a capacidade de combate” ao mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, em 2023. Para isso, a Prefeitura conta com compra de 5 mil litros de inseticida e 30 novos nebulizadores veiculares, com previsão de entrega até fevereiro.

Ricardo Nunes, prefeito de SP
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

O período de maior incidência de dengue, que é uma doença sazonal, normalmente acontece entre os meses de março e maio.

Em 2022, equipes do municípiais realizaram mais de 2,4 milhões de visitas casa a casa, além de 2,7 milhões de ações de bloqueios de criadouros e nebulizações em 2022, segundo a Prefeitura. Outros 45,2 mil imóveis especiais e pontos estratégicos foram vistoriados.

“As ações de prevenção e controle ocorrem de forma rotineira em todas as regiões da cidade. Vale destacar que quando um caso de dengue é notificado são realizadas ações adicionais de bloqueio de criadouros e nebulização no local”, diz.

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