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Parlamentares americanos querem avançar em lei contra o TikTok

É isso o que diz o presidente da Câmara dos EUA, para quem é preciso “proteger os americanos dos tentáculos tecnológicos” da China

atualizado

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Mão branca segurando um celular com a logo do TikTok - Metrópoles
1 de 1 Mão branca segurando um celular com a logo do TikTok - Metrópoles - Foto: Unsplash

O presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy, disse, neste domingo (26/3), que os parlamentares vão avançar com uma legislação para lidar com as preocupações de segurança nacional em torno do TikTok. A ideia, afirmou McCarthy, no Twitter, é “proteger os americanos dos tentáculos tecnológicos do Partido Comunista Chinês”.

Nos EUA, crescem as ações contra o TikTok, que pertence à empresa chinesa ByteDance. O aplicativo já não pode ser instalado em aparelhos de propriedade do governo. A mesma proibição foi feita na França e no Reino Unido. Também está em debate a aprovação de uma lei que dá ao presidente Joe Biden a autoridade para proibir o uso da rede social.

No contexto da disputa geopolítica, o temor é que a China tenha acesso a dados de americanos por meio do TikTok. A rede, focada no compartilhamento de vídeos curtos, tem cerca de 150 milhões de usuários no EUA. Por diversas vezes, porém, a empresa negou essa possibilidade.

Na quinta-feira (23/3), o CEO da TikTok, Shou Zi Chew, permaneceu durante cinco horas diante de um Comitê da Câmara dos EUA. Ele foi questionado, por exemplo, se o aplicativo espionou cidadãos americanos a pedido de Pequim. Chew disse que não. Nessa mesma linha, o executivo foi interpelado pelo deputado republicano Neal Dunn.

A ByteDance informou que já gastou US$ 1,5 bilhão em ações para garantir a segurança de dados, por meio do “Project Texas”. A iniciativa conta com 1,5 mil funcionários trabalhando em tempo integral e utiliza a gigante de tecnologia americana Oracle para armazenar dados de usuários do TikTok nos EUA.

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