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Haddad sobre PIB: “Ninguém aqui está dando o campeonato por ganho”

Ministro Fernando Haddad, da Fazenda, diz que bom desempenho do PIB dá força à agenda econômica, mas fala em “desafios” a serem superados

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
ministro da Fazenda, Fernando Haddad faz uma declaração à imprensa no escritório do Ministério da Fazenda, na Avenida Paulista - metrópoles
1 de 1 ministro da Fazenda, Fernando Haddad faz uma declaração à imprensa no escritório do Ministério da Fazenda, na Avenida Paulista - metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o resultado acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano, mas afirmou que o campeonato não está “ganho” e ainda há muito trabalho pela frente para garantir um crescimento sustentável da economia brasileira.

O ministro da Fazenda comentou a alta de 0,9% do PIB no fim da manhã desta sexta-feira (1º/9), em entrevista coletiva no escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo.

“Ficamos felizes porque as projeções do início do ano, feitas pelo Ministério da Fazenda, de um crescimento superior a 2%, estão sendo superadas. O crescimento do PIB neste ano deve atingir a marca de 3%”, disse Haddad aos jornalistas, reforçando as indicações dos ministérios da Fazenda e do Planejamento. “Nessa mesma época, as projeções médias do mercado eram de um crescimento inferior a 1%”, lembrou o ministro.

“Isso nos anima, mas nós conhecemos os desafios. Ninguém aqui está dando o campeonato por ganho. Temos que aprovar as medidas que foram encaminhadas ao Congresso. O Brasil precisa tomar medidas que promovam o reequilíbrio das contas, mas, ao mesmo tempo, temos que alavancar o crescimento do Brasil”, prosseguiu Haddad. “Sem crescimento, é muito difícil que as contas fechem. Com crescimento, tudo fica mais fácil.”

Agenda econômica no Congresso

Na entrevista, Fernando Haddad afirmou que o desempenho forte do PIB nos dois primeiros trimestres de 2023 “dá força para a agenda econômica, com um conjunto de medidas que foi para o Congresso Nacional”.

“Tem muito trabalho pela frente para consolidarmos o Marco Fiscal”, disse o ministro. “Há muito questionamento sobre como vai ser o ano de 2024. Mas eu tenho muita segurança de que, se nós aprovarmos esse conjunto de medidas que foi para a Câmara dos Deputados, vamos continuar colhendo os frutos com a melhoria da percepção sobre a economia brasileira”, concluiu.

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