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Febraban projeta alta menor no crédito e inadimplência maior em 2023

Pesquisa da Febraban foi realizada entre os dias 13 e 20 de dezembro do ano passado e envolveu 20 instituições financeiras

atualizado

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1 de 1 imagem colorida logotipo febraban - Foto: Divulgação

Um relatório divulgado nesta segunda-feira (2/1) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que a entidade reduziu suas estimativas para o crescimento dos financiamentos concedidos pelo sistema bancário do país em 2023.

De acordo com a Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas, a alta no crédito neste ano deve ser de 8,2%, ante 8,4% da projeção anterior, divulgada em novembro.

A Febraban informa que a diminuição é resultado de uma expectativa menor de crescimento da carteira dos recursos livres (de 10% para 8,6%). Já a estimativa para a carteira com recursos direcionados teve alta de 6,1% para 7,7%.

Para 2022, a Febraban “captou nova melhora na projeção de crescimento da carteira total, subindo de 14,1% (novembro) para 14,8%”.

“Essa melhora decorre, principalmente, das surpresas positivas com os números mais recentes da economia, especialmente nas linhas de crédito com recursos direcionados, como os programas públicos”, diz a entidade, em nota.

A pesquisa da Febraban foi realizada entre os dias 13 e 20 de dezembro do ano passado e envolveu 20 instituições financeiras.

Inadimplência

O levantamento revela ainda uma piora nas expectativas para a inadimplência na carteira livre. Para 2022, a projeção saltou de 4,3% (em novembro) para 4,4%. Já para 2023, a alta foi de 4,4% para 4,7%.

Em outubro do ano passado, a inadimplência na carteira livre era de 4,2%.

Queda dos juros

A pesquisa da Febraban mostrou que, para 75% dos entrevistados, o início da queda da taxa básica de juros da economia (a Selic) ocorrerá apenas a partir do terceiro trimestre deste ano, nas reuniões de agosto ou setembro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

No levantamento anterior, 60% dos analistas projetavam que isso aconteceria no segundo trimestre.

“Para a maior parte dos entrevistados, a tramitação da PEC da Transição resultou em alteração tanto do início da flexibilização monetária quanto em uma elevação da taxa terminal da Selic em 2023. Apenas 25% afirmaram que não alteraram suas projeções para a taxa Selic”, afirmou o diretor de economia, regulação prudencial e riscos da Febraban, Rubens Sardenberg.

Segundo a mediana das projeções colhidas pela Febraban, a Selic deve ficar estável em 13,75% ao ano até junho e começar a cair a partir de agosto.

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