Em nota, Fiesp critica medidas econômicas de Haddad

Texto da entidade aponta que ações apresentadas pelo governo podem levar a um eventual aumento da carga tributária

atualizado 12/01/2023 23:03

Imagem colorida da fachada do prédio da Fiesp Reprodução

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou na noite desta quinta-feira (12/1) uma nota com críticas às medidas econômicas anunciadas à tarde pelo governo. O conjunto de ações foi apresentado em Brasília pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao lado das ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Gestão, Esther Dweck.

O texto, assinado pelo presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, aponta: “A melhora do resultado fiscal não pode estar ancorada majoritariamente no aumento de receitas, tendo o Brasil uma das maiores cargas tributárias do mundo, arcando a indústria de transformação com parcela significativa do total de impostos arrecadados.”

A seguir, a entidade acrescenta: “Além disso, o alto volume de contencioso reforça a necessária e urgente reforma tributária. Desonerações precisam ser revisadas e discutidas à luz de uma ampla e isonômica reforma tributária”.

O atual presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, é filho de José Alencar, ex-vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva nos dois primeiros mandados do petista, entre 2003 e 2011, na Presidência da República.

Gomes chegou a ser convidado por Lula para comandar o Ministério da Indústria e Comércio, mas não aceitou o posto. Com isso, e após o empresário Pedro Wongtschowski também ter recusado o cargo, o atual vice-presidente, Geraldo Alckmin, assumiu a pasta.

 

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