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Após venda para o UBS, Credit Suisse pode cortar 9 mil empregos

Com venda do Credit Suisse para o UBS, haverá sobreposição de funções em diversas áreas dos dois bancos, o que levará a uma série de cortes

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1 de 1 In this photo illustration, a Credit Suisse logo is seen - Foto: Avishek Das/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

A confirmação da aquisição do Credit Suisse pelo UBS Group AG levará, inevitavelmente, a uma onda de demissões no banco vendido, que já vinha planejando cortes antes da transação bilionária. Segundo informações da Bloomberg, mais de 9 mil vagas podem ser cortadas no Credit.

Com a venda para o UBS, haverá sobreposição de funções em diversas áreas dos dois bancos, o que implicará em uma série de dispensas. Somados, os dois maiores bancos da Suíça contavam com 125 mil funcionários no fim de 2022 (30% deles no país).

Na semana passada, o CEO do Credit Suise, Ulrich Koerner, afirmou que a instituição financeira já havia cortado cerca de 8% de sua força de trabalho.

Já o presidente do UBS, Colm Kelleher, preferiu não antecipar o número exato de demissões, mas admitiu que o contingente de profissionais desligados será grande.

“Serei muito claro sobre isso: o UBS pretende reduzir o tamanho do negócio de banco de investimento do Credit Suisse e alinhá-lo à nossa cultura de risco conservadora” disse Kelleher, em entrevista coletiva na noite de domingo (19/3).

Segundo ele, os próximos meses serão “difíceis” para a equipe do Credit, mas o UBS “fará o possível” para que os impactos da reestruturação sejam mitigados.

Em um comunicado interno, o Credit Suisse informou que atuará para identificar quais funções serão afetadas e “terá como objetivo continuar a fornecer indenizações de acordo com a prática do mercado”.

O banco ressaltou ainda que não haverá qualquer mudança nos acordos de folha de pagamento e que os bônus serão pagos normalmente.

“Sabemos que muitos de vocês acompanharam a intensa cobertura da mídia nas últimas 48 horas sobre o futuro do Credit Suisse e entendemos a enorme incerteza e estresse que isso causou”, escreveram o presidente do conselho do Credit Suisse, Axel Lehmann, e o diretor executivo, Ulrich Koerner, no comunicado aos funcionários.

Como noticiado mais cedo pelo Metrópoles, as ações do Credit Suisse e do UBS operam em forte baixa nesta segunda. Os papéis do Credit desabaram 60%, enquanto os do UBS caíram 16%.

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