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Ucrânia entra com ação contra Rússia em tribunal da ONU e pede reunião

Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu para o órgão marcar uma audiência em Haia entre os países ainda esta semana

atualizado

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Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
Forças de segurança ucranianas acompanham um homem ferido após um ataque aéreo atingir um complexo de apartamentos em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022
1 de 1 Forças de segurança ucranianas acompanham um homem ferido após um ataque aéreo atingir um complexo de apartamentos em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 - Foto: Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Após negar encontro com a Rússia em Belarus, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o país entrou com uma ação contra os invasores no Tribunal Internacional de Justiça da ONU, em Haia. Neste domingo (27/2), as tropas russas entraram na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv. Além disso, mísseis balísticos atingem refinaria e gasoduto em território ucraniano.

O governo russo afirmou que uma delegação teria sido enviada a Belarus para discutir termos de um acordo de paz com a Ucrânia. Os ucranianos, entretanto, alegaram que as ofertas foram declinadas “categoricamente”. Depois disso, Zelensky divulgou a mensagem no Twitter.

“A Ucrânia entrou oficialmente com uma ação contra a Rússia no Tribunal Internacional de Justiça da ONU, em Haia. Exigimos que a Rússia seja responsabilizada por distorcer o conceito de genocídio para justificar a agressão”, escreveu o presidente ucraniano.

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Zelensky também solicitou que o órgão marque uma conversa entre as partes. “Pedimos ao tribunal que ordene imediatamente à Rússia que cesse as hostilidades e agende uma audiência na próxima semana”, escreveu.

Em outro tuíte, o presidente ucraniano usou palavras mais fortes e pontuou que a Rússia deve ser responsabilizada “por manipular a noção de genocídio para justificar a agressão”.

“Solicitamos uma decisão urgente ordenando que a Rússia cesse a atividade militar agora e esperamos que os julgamentos comecem na próxima semana”, assinalou Zelensky.

Conversa em Belarus

Os ucranianos dizem que o oferecimento de conversa em Belarus por parte dos russos é “apenas propaganda”.

“É óbvio que isto é apenas propaganda. É esse comportamento russo que está provocando o mundo a cortar a Rússia do mercado global. Verdadeiras negociações devem ser honestas, com ambas as partes de acordo, e sem nenhuma operação especial de propaganda em Gomel ou Minsk”, frisou Mykhailo Podolyak, conselheiro de Zelensky.

Belarus, que era parte da ex-União Soviética, é um aliado importante da Rússia. Autoridades ucranianas acreditam que o país tenha sido usado para a invasão, uma vez que um contingente militar russo se posicionou no território bielorrusso semanas antes do início da guerra para um exercício.

Zelensky afirma que a Ucrânia já ofereceu iniciar negociações em Varsóvia, na Polônia; Istambul, na Turquia; ou em Baku, no Azerbaijão. “Nessas ou em qualquer outra cidade onde mísseis não estejam sendo lançados contra a Ucrânia”, finalizou.

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