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Trump retira restrições para entrada de brasileiros e europeus nos EUA

Se aprovada, a decisão deve entrar em vigor a partir de 26 de janeiro. Porém, porta-voz de Joe Biden já declarou que medida será revogada

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Imagem de avião da American Airlines em pista de aeroporto - Metrópoles
1 de 1 Imagem de avião da American Airlines em pista de aeroporto - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

As restrições de entrada de viajantes brasileiros nos Estados Unidos, em decorrência da Covid-19, serão suspensas. A decisão do presidente Donald Trump, anunciada nesta segunda-feira (18/1), é que pessoas que estiveram recentemente no Brasil e também em alguns países da União Europeia, além do Reino Unido, possam voltar a frequentar o país norte-americano a partir de 26 de janeiro.

A data escolhida para a normalização da entrada de turistas e cidadãos não-americanos nos Estados Unidos é a mesma escolhida para começar a campanha de vacinação em todos os visitantes internacionais no país.

Também é a data em que entra em vigor a exigência de teste negativo para Covid-19 aos estrangeiros que quiserem entrar em território norte-americano.

Os testes devem ser realizados pelo menos três dias antes da viagem. Será possível, também, que o passageiro apresente laudo médico que confirme já ter se recuperado da contaminação por Covid-19. Caso o indivíduo se negue a apresentar a documentação, a entrada no país será negada.

A decisão de Trump, no entanto, não deve ser respeitada pelo seu sucessor, o democrata Joe Biden. Logo depois do anúncio, a futura secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse no Twitter que ela será revogada. Veja:

“Com o agravamento da pandemia e mais variantes contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento para suspender as restrições às viagens internacionais”, escreveu Psaki. “Seguindo o conselho de nossa equipe médica, o governo não pretende suspender essas restrições em 26/1. Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em torno das viagens internacionais, a fim de mitigar ainda mais a disseminação da Covid-19”.

A restrição de circulação de cidadãos não-americanos no país começou em maio de 2020. Caso o passageiro tenha estado no Brasil em até 14 dias antes do embarque, a empresa aérea teria que bloquear a passagem da pessoa.

A restrição não é válida para residentes dos EUA ou para indivíduos casados com quem tenha residência americana permanente. Convidados pelo governo estadunidense também têm acesso permitido.

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