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Papa pede corredores humanitários na Ucrânia: “Destruição bárbara”

Neste domingo (1º/5), o papa Francisco denunciou ainda que a guerra na Ucrânia é uma “regressão macabra para a humanidade”

atualizado

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Papa Francisco com a cabeça abaixada sobre as mãos - Metrópoles
1 de 1 Papa Francisco com a cabeça abaixada sobre as mãos - Metrópoles - Foto: Getty Images

Durante discurso na manhã deste domingo (1º/5), o papa Francisco denunciou a destruição de Mariupol, na Ucrânia, e fez apelo pela abertura de corredores humanitários para o resgate de civis. Segundo sumo pontífice, a cidade foi “bombardeada e destruída de forma bárbara”.

“Meus pensamentos estão com a cidade ucraniana de Mariupol, bombardeada e destruída de forma bárbara. Eu reitero meu pedido de abertura de corredores humanitários seguros”, declarou Francisco durante a oração na Praça de São Pedro, no Vaticano.

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O papa afirmou ainda que a guerra na Ucrânia é uma “regressão macabra para a humanidade”. “Não abdiquemos nunca diante da lógica da violência, da espiral perversa das armas”, disse o representante da Igreja Católica.

A cidade de Mariupol foi totalmente destruída pelos ataques russos. O país comandado por Vladimir Putin afirmou ter tomado a cidade no dia 19 de abril, mas a fábrica de Azovstal e os arredores ainda reuniam a resistência ucraniana.

Na madrugada deste domingo, uma operação de resgate de dezenas de civis em Mariupol, na Ucrânia, foi arquitetada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Cruz Vermelha Internacional.

Segundo o porta-voz das Nações Unidas, Jens Laerke, cerca de 40 pessoas foram resgatadas durante a operação. Elas estavam escondidas em bunkers da siderúrgica Azovstal, em Mariupol, tentando se proteger dos bombardeios russos. Ainda segundo a ONU, estima-se que outros 1.000 civis estejam na região.

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