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ONU relata como civis escaparam da siderúrgica em Mariupol, na Ucrânia

De acordo com a organização, cerca de 40 civis foram resgatados. Estima-se que outros mil ainda estejam escondidos na região

atualizado

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Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
Tanque de guerra passando pela rua da Ucrania - Metrópoles
1 de 1 Tanque de guerra passando pela rua da Ucrania - Metrópoles - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

A Operação de resgate de dezenas de civis em Mariupol, na Ucrânia, foi arquitetada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Cruz Vermelha Internacional. Segundo o porta-voz das Nações Unidas, Jens Laerke, um acordo foi fechado para a retirada dos ucranianos na manhã deste domingo (1º/5).

De acordo com informações da organização, cerca de 40 pessoas foram resgatadas durante a operação. Elas estavam escondidas em bunkers da siderúrgica Azovstal, em Mariupol, tentando se proteger dos bombardeios russos. Ainda segundo a ONU, estima-se que outros 1.000 civis estejam na região.

Devido a quantidade de pessoas em risco no país, a comunidade internacional tem solicitado incessantemente, há semanas, que sejam criados corredores humanitários para permitir que os ucranianos deixem o complexo.

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A informação sobre a “fuga” se tornou pública após um fotógrafo da agência de notícias Reuters testemunhar dezenas de pessoas chegando a um centro de acomodação temporário. Com a repercussão, a ONU confirmou a “operação de passagem segura para retirar pessoas da siderúrgica em Mariupol”.

A cidade de Mariupol, na verdade, foi destruída pelos ataques russos. O país comandado por Vladimir Putin afirmou ter tomado a cidade no dia 19 de abril, mas a fábrica de Azovstal e os arredores ainda reuniam a resistência ucraniana.

Entenda

Rússia e Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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