metropoles.com

OMS pede que países mantenham fronteiras abertas para africanos

OMS recomenda outras medidas de contenção da Ômicron, nova variante, como ampliação dos testes e sequenciamento da Covid-19

atualizado

Compartilhar notícia

Andre Borges/Agência Brasília
voo
1 de 1 voo - Foto: Andre Borges/Agência Brasília

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou, neste domingo (28/11), uma nota onde pede que os países reabram as fronteiras para nações africanas. Vários países suspenderam voos do continente após a detecção de múltiplos casos da Ômicron, nova variante do coronavírus.

O comunicado diz que restrições de viagem são importantes para controlar a transmissão do vírus, porém, acabam sendo prejudiciais para o dia a dia dos cidadãos e meios de sustento de cada pessoa. Por outro lado, a OMS recomenda outras medidas de contenção, como a ampliação dos testes e sequenciamento da Covid-19.

“Com a variante Ômicron detectada em várias regiões do mundo, o banimento de viagens apenas para a África é um ataque à solidariedade global”, destacou Matshidiso Moeti, diretor regional da OMS na África. “Só nos recuperaremos deste vírus se trabalharmos juntos para alcançar as soluções”.

Ainda não está claro se Ômicron é mais transmissível quando comparada a outras variantes do SARS-CoV-2 ou se causa sintomas mais graves. No entanto, a OMS já classificou a cepa como uma variante de preocupação.

A nova cepa foi identificada inicialmente na África do Sul. Porém, Reino Unido, Alemanha e Itália já confirmam casos da Omicron. Em uma tentativa de conter a entrada da variante no Brasil, a Anvisa recomendou, no sábado (27/11), a proibição do desembarque de voos com origem ou passagem pela África do Sul, Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue. No dia seguinte foram incluídos na lista: Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.

Neste domingo, o presidente da África do Sul, Matamela Cyril Ramaphosa, criticou a decisão dos países de fechar a fronteira para os voos vindos do continente africano por causa da nova cepa do coronavírus.

Para Ramaphosa, a medida é injustificável, discriminatória e ineficaz contra a disseminação da variante.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?