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Mortos chegam a 2,7 mil na guerra; 5,3 milhões fugiram da Ucrânia

Dados foram atualizados por agências da ONU nesta quarta-feira (27/4). Conflito no Leste Europeu chega ao 63º dia

atualizado

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Chris McGrath/Getty Images
Ucraniano mostra local que um foguete vazio atingiu o telhado do edifício residencial em Kharkiv, Ucrânia
1 de 1 Ucraniano mostra local que um foguete vazio atingiu o telhado do edifício residencial em Kharkiv, Ucrânia - Foto: Chris McGrath/Getty Images

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos confirmou que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos na guerra da Ucrânia. Nesta quarta-feira (27/4), o confronto completa 63 dias. A invasão e os bombardeios russos começaram em 24 de fevereiro.

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) pontua que os números reais poderão ser muito superiores.

Dos mortos, 202 são crianças, e há também 302 crianças entre os feridos, de acordo com as estatísticas.

A ONU afirma que a maioria dos civis morreram ou ficaram feridos devido ao uso de explosivos, incluindo projéteis lançados por artilharia pesada, sistemas de lançamento múltiplo de “rockets”, mísseis e bombardeios aéreos.

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Refugiados

Outra agência da ONU, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os refugiados (Acnur), afirma que mais de 5,3 milhões de ucranianos fugiram do país desde o início da invasão da Rússia.

Segundo os dados mais recentes revelados hoje pelo Acnur, 5.317.219 ucranianos já deixaram o país. Nas últimas 24 horas, mais 52.452 pessoas abandonaram a Ucrânia.

A ONU prevê que o número chegue aos 8,3 milhões até ao fim do ano. Esse é o maior fluxo de refugiados desde a 2ª Guerra Mundial.

Além dos emigrados, há mais de 7,7 milhões de deslocados internos, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações.

Guerra

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, a Rússia invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro.

A guerra completa, nesta quarta-feira, 63 dias. A mais recente conquista das tropas russas foi o controle da cidade portuária de Mariupol.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir, depois de ataques ucranianos contra o território russo.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

Além disso, ataques recentes contra a Moldávia estão assustando líderes globais, os quais temem que o conflito saia de controle.

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