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EUA tenta se aproximar da Venezuela de Maduro, aliado de Putin

Presidente venezuelano é um dos poucos apoiadores do presidente russo, que realiza ofensivas de ataque à Ucrânia há dez dias

atualizado

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Kremlin Press Office / Handout /Anadolu Agency via Getty Images
presidentes da Venezuela Nicolas Maduro e da Rússia Vladimir Putin
1 de 1 presidentes da Venezuela Nicolas Maduro e da Rússia Vladimir Putin - Foto: Kremlin Press Office / Handout /Anadolu Agency via Getty Images

Um time de membros do Departamento de Estado e da Casa Branca deve se reunir com representantes do governo de Nicolás Maduro neste fim de semana. O presidente da Venezuela é um dos poucos apoiadores de Vladimir Putin, líder russo que ataca a Ucrânia há dez dias.

De acordo com o jornal The New York Times, a missão norte-americana se preocupa com a parceria diplomática e econômica entre Rússia e Venezuela. Ainda não há informações sobre quantos dias os representantes dos Estados Unidos devem passar em Caracas ou com quem vão se encontrar.

O jornal afirma, com base em depoimentos de autoridades em condição de anonimato, que Washington teme a proximidade diplomática de Moscou com Caracas em uma eventual escalada do atual conflito, o que poderia ser uma ameaça à segurança dos EUA.

Além disso, conforme as sanções à economia russa começam a danificar o país e Putin naturalmente busca aliados para impedir maiores solavancos, os americanos se aproximam de Maduro para fechar mais uma porta potencial para os russos.

Diferentes líderes globais unem esforços para arrecadar apoio à Ucrânia e fechar o cerco de sanções ao governo russo. Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, visitará Polônia e Romênia na próxima semana, assim como o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

Nesse sábado (5/3), o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, se encontrou com o chanceler ucraniano, Dmytro Kuleba, na fronteira entre a Polônia e a Ucrânia. O encontro durou 45 minutos e Blinken declarou: “O mundo inteiro está do lado da Ucrânia”.

Guerra do povo

A mensagem de apoio do secretário de Estado ocorreu em encontro sob forte segurança e com cobranças de Kuleba.

“Nós tivemos discussões importantes sobre armas, sanções, isolamento da Rússia. A mensagem que gostaria de passar é que a Ucrânia vai ganhar essa guerra, porque essa guerra é do povo e nós defendemos o lado correto. A questão é o preço da guerra. E ele pode ser bem menor com o apoio”, afirmou o chanceler ucraniano.

O Congresso norte-americano avalia se enviará mais ajuda à Ucrânia. Entre os tópicos em votação, está um pedido de emergência de US$ 10 bilhões feito pelo presidente Joe Biden.

Em reunião virtual com senadores dos EUA, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu o envio de aviões a fim de ajudar as tropas ucranianas no combate ao avanço do Exército russo.

Do outro lado, porém, Putin ameaça considerar qualquer país que tentar impor zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia como participante do conflito. A fala do líder russo deixa apoiadores de Zelensky receosos, que evitam confrontos diretos.

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