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Zelensky pede envio de aviões em reunião com senadores dos EUA

Em encontro virtual neste sábado (5/3), presidente ucraniano fez apelo desesperado por ajuda. Senadores americanos prometeram avaliar pedido

atualizado

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Reprodução/Telegram
Volodymyr Zelensky
1 de 1 Volodymyr Zelensky - Foto: Reprodução/Telegram

Em reunião virtual com senadores dos EUA, ocorrida neste sábado (5/3), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu para que sejam enviados aviões a fim de ajudar as tropas ucranianas no combate ao avanço do Exército russo.

O pedido em tom “desesperado” foi para que países do Leste Europeu forneçam aeronaves de fabricação russa. Presente no encontro, o senador democrata e líder da maioria na Câmara dos EUA, Chuck Schummer, foi quem revelou o teor da reunião.

“Esses aviões são muito necessários. E farei todo o possível para ajudar o governo a facilitar sua transferência”, informou o senador em comunicado.

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O pedido de Zelensky ocorre justo no momento em que o Congresso americano avalia se enviará mais ajuda à Ucrânia. Entre os tópicos em votação, está um pedido de emergência de US$ 10 bilhões feito pelo presidente Joe Biden.

Alguns senadores, como Steve Daines e Maco Rubio, publicaram nas redes sociais imagens de Zelensky durante a reunião deste sábado. Veja:

Havia sido solicitado, antecipadamente, que nenhum dos participantes da reunião publicasse imagens do presidente ucraniano, para proteger a segurança dele.

As publicações desses senadores receberam críticas por parte de alguns colegas. Zelensky foi alvo de tentativas de assassinato nos últimos dias — pelo menos três, em uma semana.

Dez dias de guerra

A guerra na Ucrânia, motivada pela invasão russa, já completa 10 dias. Neste sábado, data em que estava programada a retirada de civis de zonas de confronto em Mariupol e Volnovakha, o governo ucraniano foi obrigado a dar um passo atrás e adiar o procedimento.

A Rússia havia declarado um cessar-fogo parcial, por um período de cinco horas, para que pessoas fossem retiradas dessas duas cidades. Segundo a administração local e até mesmo a Cruz Vermelha, tudo foi adiado, pois tropas russas teriam violado diversas regras do acordo.

A expectativa é que fossem criados os chamados corredores humanitários, com paralisação dos ataques e bombardeios isolados. Pelo menos 200 mil pessoas aguardam para serem retiradas de Mariupol, o que corresponde à quase metade da população da cidade, que possui 450 mil habitantes, e cerca de 15 mil devem deixar Volnovakha.

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