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EUA anuncia conversa entre Biden e Xi Jinping e ameaça sanções à China

Presidentes falarão por telefone. EUA afirma que China será responsabilizada caso dê apoio à Rússia na invasão da Ucrânia

atualizado

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Adam Schultz/Casa Branca
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em seu gabiente presidencial na Casa Branca. Ele está ao telefone e lê documentos em sua mesa - Metrópoles
1 de 1 Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em seu gabiente presidencial na Casa Branca. Ele está ao telefone e lê documentos em sua mesa - Metrópoles - Foto: Adam Schultz/Casa Branca

Os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, falarão por telefone nesta sexta-feira (17/3) sobre a invasão russa à Ucrânia.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, o presidente norte-americano, Joe Biden, questionará Xi Jinping sobre o posicionamento chinês em relação à guerra em território ucraniano.

Em entrevista transmitida ao vivo de Washington, nesta quinta-feira (17/3), Psaki adiantou que sanções podem ser aplicadas contra a China caso o país repasse armas aos russos. “A China será responsabilizada por apoio à Rússia”, resumiu. Ela também frisou a importância do “alinhamento” entre os EUA e o gigante asiático.

Pequim se recusou a condenar sua aliada Moscou pela invasão da Ucrânia, e culpou a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pela escalada das tensões no Leste Europeu.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que os EUA não vão hesitar em aplicar “custos” à China por se recusar a punir a ação militar russa na Ucrânia e por, eventualmente, tomar ações que possam ajudar Moscou.

Clique aqui e leia a cobertura completa da cobertura da guerra na Ucrânia. 

Biden voltou a criticar Vladimir Putin nesta quinta-feira. Desta vez, o norte-americano chamou o russo de “ditador assassino” e “bandido”

Na quarta-feira (16/3), o chefe da Casa Branca já havia dito que Putin é um “criminoso de guerra“. Na ocasião, o Kremlin reagiu e afirmou ser “imperdoável” e “inaceitável” a fala do presidente dos Estados Unidos.

Biden declarou que não está vendo a Rússia tomar nenhuma ação para diminuir os ataques. “Putin quer a devastação da Ucrânia. Ele está bombardeando hospitais, escolas… É muito triste. Os russos estavam mantendo pacientes e médicos reféns em Mariupol”, lamentou o chefe da Casa Branca.

Guerra chega ao 22° dia

O conflito na Ucrânia chegou ao 22º dia nesta quinta. O país é alvo de bombardeios diário e vê cidades inteiras sendo dizimadas.

Durante participação em evento comemorativo do Dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda, o presidente norte-americano falou que “Putin promove uma guerra imoral”. A crítica mais acentuada ocorre após a morte de um cidadão americano no conflito.

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Depois, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reafirmou o discurso e disse que o Exército russo, a mando de Putin, está cometendo crimes de guerra na Ucrânia.

Em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Blinken acusou a Rússia de usar “fantoches” para acentuar o conflito. “Crimes de guerra estão sendo cometidos pela Rússia”, afirmou com veemência.

Os norte-americanos estão montando uma espécie de dossiê reunindo os possíveis crimes, adiantou o secretário de Estado. “Especialistas dos EUA estão documentando e avaliando possíveis crimes de guerra na Ucrânia”, resumiu.

No pronunciamento, Blinken confirmou que um cidadão americano morreu na Ucrânia. Ele foi morto durante um ataque russo em Chernihiv, no norte ucraniano. Ao todo, 50 pessoas morreram no ataque.

Acordo de paz

Na manhã desta quinta-feira, russos e ucranianos retomaram, por videoconferência, a reunião que discute os pontos de um possível cessar-fogo. Simultaneamente, o líder russo convocou o gabinete ministerial para uma reunião.

As movimentações político-diplomáticas em torno da guerra na Ucrânia continuam pressionando os governos ao redor do mundo, no 22º dia de conflito. Negociadores da Rússia e da Ucrânia tentam entrar em consenso em três pontos: militares, políticos e humanitários.

O mundo acompanha com atenção as conversas, que ganharam mais fôlego após a divulgação do que seria um esboço para o acordo de paz.

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