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Após ataques contra civis, Biden chama Putin de “criminoso de guerra”

“Ele está bombardeando hospitais, escolas… É muito triste. Os russos estavam mantendo pacientes e médicos reféns”, declarou Biden

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Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Ele usa terno escuro e camiseta clara. Ele tem cabelos brancos- Metrópoles
1 de 1 Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Ele usa terno escuro e camiseta clara. Ele tem cabelos brancos- Metrópoles - Foto: Win McNamee/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reagiu com indignação aos ataques contra civis ucranianos e chamou o líder russo, Vladimir Putin, de “criminoso de guerra”.

Na tarde desta quarta-feira (16/3), após anunciar ajuda financeira e militar para o governo ucraniano, o presidente norte-americano foi questionado por repórteres sobre os desdobramentos da guerra e o comportamento de Putin.

“Ele é um criminoso de guerra”, esbravejou. Minutos antes, Biden anunciou ajuda financeira e militar para a Ucrânia, país que enfrenta o 21º dia de guerra. O governo dos EUA doará o valor de US$ 800 milhões.

Biden declarou que não está vendo a Rússia implementar ações para diminuir os ataques. “Putin quer a devastação da Ucrânia. Ele está bombardeando hospitais, escolas… É muito triste. Os russos estavam mantendo pacientes e médicos reféns em Mariupol”, lamentou o chefe da Casa Branca.

Após a participação de Biden, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, atendeu a repórteres e contou: “O governo dos Estados Unidos não está vendo elementos que poderiam sugerir algum progresso nas negociações entre líderes russos e ucranianos”.
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Clique aqui e veja a cobertura completa da guerra na Ucrânia. 

Na terça-feira (15/3), Biden sancionou projeto de lei que destina US$ 13,6 bilhões ao governo ucraniano. Esse recurso financeiro constitui mais um repasse para fortalecer a defesa do país que vive uma invasão russa desde 24 de fevereiro.

“Estamos mandando suprimentos para áreas afetadas”, declarou o norte-americano na ocasião.

Discurso de Zelensky

Horas antes, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um discurso emblemático e em tom de ultimato na sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos. O chefe do país que vem sendo atacado pela Rússia desde 24 de fevereiro voltou a pedir apoio internacional. Também avisou que a investida do presidente russo, Vladimir Putin, está cada vez mais violenta.

Em pronunciamento ao vivo, nesta quarta-feira (16/3), Zelensky detalhou o sofrimento da população ucraniana e repetiu que, se o conflito não tiver um cessar-fogo, o mundo estará em risco. “Nunca pensamos em desistir de defender a Ucrânia”, frisou. O mandatário ucraniano propôs a criação de uma “união de países que parem conflitos rapidamente”.

A Ucrânia viveu mais uma madrugada de ataques massivos. “É uma ofensa brutal aos nossos valores humanos básicos. Tanques contra a liberdade de escolhermos o nosso futuro”, criticou.

O presidente ucraniano ainda citou o atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 e o comparou com o ataque a Pearl Harbor, que foi usado como motivação para os Estados Unidos entrarem na Segunda Guerra Mundial. “Estamos vivendo isso todas as noites, há três semanas, em todas as cidades. A Rússia transformou o céu da Ucrânia em uma fonte de mortes. Eles já dispararam mil mísseis contra a Ucrânia”, frisou.

O líder ucraniano voltou a pedir uma zona de exclusão aérea em seu país. A medida proíbe a circulação de qualquer aeronave de voar na região e permite o abatimento do veículo, em caso de desrespeito.

Zelensky agradeceu as sanções econômicas e a ajuda militar, financeira e humanitária. “Os Estados Unidos nos ajudaram a deter o agressor. Precisamos de mais restrições, até que a máquina russa pare”, recomendou, ao pedir que todos os políticos russos sofram sanções. Ele ainda solicitou que todas as empresas norte-americanas saiam da Rússia.

É raro um líder de uma nação discursar em uma sessão conjunta do Congresso norte-americano. Antes, Kamehameha, o rei do Havaí, e o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill fizeram declarações, por exemplo.

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