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EUA acusa Putin de planejar ataque nuclear para frear ajuda à Ucrânia

Diretora de Inteligência dos EUA, Avril Haines afirmou que o chefe do Kremlin pretende promover “ações militares potencialmente escaladas”

atualizado

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1 de 1 imagem colorida mostra vladimir putin presidente da russia - Metrópoles - Foto: Sefa Karacan/Anadolu Agency via Getty Images)

A troca de acusações e a guerra de narrativas continuam no dia a dia do confronto entre Rússia, ucranianos e aliados. O serviço de inteligência dos Estados Unidos acusa presidente russo, Vladimir Putin, de planejar o uso de ” meios mais drásticos” na invasão da Ucrânia. As autoridades citam o risco ataques nucleares.

Nesta terça-feira (10/5), a diretora de Inteligência norte-americana, Avril Haines, afirmou que o chefe do Kremlin pretende promover “ações militares potencialmente escaladas”.

“Acreditamos que Moscou continua a usar a retórica nuclear para impedir que os Estados Unidos e o Ocidente aumentem a ajuda letal à Ucrânia. Se Putin perceber que os Estados Unidos estão ignorando suas ameaças, ele pode tentar sinalizar a Washington o perigo aumentado de seu apoio à Ucrânia, autorizando outro grande exercício nuclear envolvendo uma grande dispersão de mísseis intercontinentais móveis, bombardeiros pesados ​​e submarinos estratégicos”, ponderou.

“Os próximos meses podem nos levar a um caminho mais imprevisível e potencialmente trajetória escalada”, frisou.

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Avril Haines acredita que Putin está se preparando para o prolongamento da guerra na Ucrânia.

“Avaliamos que os objetivos estratégicos de Putin provavelmente não mudaram, sugerindo que ele considera a decisão no final de março de reorientar as forças russas em Donbass é apenas uma mudança temporária para recuperar a iniciativa”, explica.

A chefe da inteligência detalha que as tropas russas pretendem tomar o controle das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, além de consolidar o controle de Kherson, de onde vem a água da Crimeia, que foi anexada ao território russo em 2014.

Controle russo

A inteligência dos Estados Unidos também vê indicações de que Putin pretende criar uma zona de controle até Transnístria, a região da Moldávia ocupada por Moscou, controlando assim toda a costa ucraniana do Mar Negro.

“O ponto mais provável de escalada nas próximas semanas é em torno das crescentes tentativas russas de intimidar a assistência de segurança ocidental, retaliação por sanções econômicas ocidentais ou ameaças”, frisa.

A guerra chega nesta terça ao 76º dia. Rússia e Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro.

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