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Em meio a conflito, papa quebra protocolo e vai à Embaixada da Rússia

Segundo informações do Vaticano, Francisco quis manifestar a sua preocupação com a guerra na Ucrânia

atualizado

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Papa Francisco
1 de 1 Papa Francisco - Foto: Getty Images/Franco Origlia

Com a tensão no Leste Europeu, o papa Francisco quebrou o protocolo e fez uma visita fora da agenda oficial à Embaixada da Rússia junto à Santa Sé, em Roma. Segundo informações do Vaticano, Francisco quis manifestar a sua preocupação com a guerra na Ucrânia. O religioso foi recebido pelo embaixador Alexander Avdeev.

O líder católico chegou em um veículo utilitário branco e permaneceu no prédio na Via della Conciliazione por mais de meia hora, como confirmou o diretor da Sala de Imprensa vaticana, Matteo Bruni.

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Nesta semana, antes da invasão russa à Ucrânia Francisco pediu paz. “Tenho uma grande tristeza em meu coração com o agravamento da situação na Ucrânia. Apesar dos esforços diplomáticos das últimas semanas, cenários cada vez mais alarmantes estão se abrindo”, frisou.

Putin

Na primeira declaração pública após sitiar Kiev, capital ucraniana e coração do poder, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu que militares do país derrubem o presidente Volodymyr Zelensky e tomem o poder.

Nesta quinta-feira (25/2), em pronunciamento transmitido ao vivo de Moscou, Putin afirmou que “será mais fácil” se o exército assumir o controle da Ucrânia.

“Neonazistas estão fazendo todo o povo ucrânia de refém. Assumam o controle é melhor do que trabalhar com essas pessoas que fizeram a Ucrânia refém”, frisou.

Além disso, o presidente russo elogiou como as suas tropas estão agindo. “[Estão combatendo de forma profissional, intensa e heroica. Estão cumprindo a nossa solicitação de defesa”, salientou.

Putin disse que o governo ucraniano tem “agido como agem os terroristas em todas as partes do mundo para matar civis e depois culpar a Rússia”.

“Negociações”

Antes da declaração de Putin, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmouo que a Rússia está pronta para mandar uma delegação para Minsk, a capital da Belarus, para negociar com a Ucrânia.

Peskov disse às agências de notícias russas que o país está disposto a enviar uma delegação que incluiria dirigentes dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores.

Segundo o porta-voz, a desmilitarização da Ucrânia seria uma parte essencial da negociação.

Invasão de Kiev e reação

O Ministério do Interior ucraniano confirmou que militares do país iniciaram uma operação para expulsar invasores de Kiev, capital do país e coração do poder. Nesta sexta-feira (25/2), em comunicado oficial, o governo informou que tanques militares foram colocados nas ruas da cidade. A reação ocorre horas após tropas russas chegarem à cidade.

A TV ucraniana está exibindo tutoriais à população de como montar coquetéis molotov — tipo de arma química incendiária. Essa seria uma forma de deter os invasores russos. Além disso, o governo confirmou a distribuição de 18 mil fuzis para civis.

O prefeito da cidade de Kiev, Vitaly Klitschko, afirmou que o município entrou em uma fase defensiva.

O Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que as forças russas cercaram Kiev pelo distrito de Obolon, distante poucos quilômetros do centro de Kiev. A informação foi divulgada pelo jornal americano The New York Times.

Autoridades municipais disseram que a cidade está em “fase de defesa” e recomendaram que os moradores “preparem coquetéis molotov” para deter os invasores.

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