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EUA enviam US$ 52 milhões em apoio financeiro para segurança ucraniana

“Temos visão clara da ambição russa”, comentou a porta-voz Casa Branca, Jen Psaki. Biden autoriza ida de mais militares para Europa

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Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
Tanques ucranianos são vistos em cidade da região após o ataque russo. Na foto, militares observam veículos militares seguirem por caminho de terra -Metrópoles
1 de 1 Tanques ucranianos são vistos em cidade da região após o ataque russo. Na foto, militares observam veículos militares seguirem por caminho de terra -Metrópoles - Foto: Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

Horas após o início dos bombardeios russos, os Estados Unidos anunciaram US$ 52 milhões em apoio financeiro aos serviços de segurança ucranianos.

Nesta quinta-feira (24/2), em pronunciamento ao vivo transmitido de Washington, a porta-voz Casa Branca, Jen Psaki, confirmou o aporte.

“Temos visão clara da ambição russa”, alertou Jen ao se referir ao presidente russo, Vladimir Putin.

Antes, na primeira entrevista após os bombardeios, o presidente americano, Joe Biden, confirmou a ajuda, mas não detalhou o valor.

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Biden autorizou de envio de 7 mil militares para Letônia, Estônia e Lituânia. Essas tropas vão reforçar a presença militar na Alemanha e na Polônia.

“Putin é o agressor, ele escolheu essa guerra e vai aguentar as consequências. Os EUA vão defender cada centímetro do território da Ucrânia. Mandamos milhares de forças para a Alemanha e para Polônia”, alertou.

Quarta-feira de horror

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

Rússia teria disparado ao menos 160 mísseis de curto alcance contra Kiev, afirmam os EUA. Os ataques se intensificaram nas últimas horas e as tropas já cercaram Kiev, capital ucraniana e coração do poder ucraniano.

Segundo dados preliminares fornecidos pelo Ministério da Defesa do país, o governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão.

O mais recente balanço indica que a Ucrânia tem 137 mortos e 300 feridos após bombardeios da Rússia. O Ministério do Interior da Ucrânia anuncia que 10 mil fuzis automáticos foram distribuídos a civis em Kiev.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, determinou toque de recolher. A medida vigora das 22h às 7h, e os residentes da cidade precisam portar documentos de identidade para locomoção durante o período de recolhimento.

Sanções

Em pronunciamento, transmitido ao vivo de Bruxelas, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, afirmou que o bombardeio é “tolo” e que essa é uma violação internacional inadmissível por parte do presidente russo, Vladimir Putin.

“É um ataque contra seres humanos. A União Europeia e seus aliados condenam a Rússia. Continuaremos a enviar ajuda humanitária, financeira e militar para a Ucrânia”, frisou.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, afirmou que o bloco prepara um novo pacote de sanções econômicas contra a Rússia. A ideia inicial é dificultar o acesso do país a capitais financeiros estrangeiros e restringir a indústria de tecnologia.

“Putin ordenou ações atrozes contra um país soberano, um povo inocente. O que está em jogo é a ordem. Putin traz a guerra de volta à Europa. O povo russo não quer essa guerra.”

Os ataques

invasão russa ocorreu na madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta à população sobre um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.

Putin alertou para que nenhum outro país interfira na ofensiva russa na região separatista da Ucrânia. “Quem tentar interferir ou criar ameaças para o nosso país e nosso povo deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentadas na história.”

 

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