O Chile registrou a maior queda de seu Produto Interno Bruto (PIB) em mais de dois anos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (18/11) pelo Banco Central do país em seu Relatório de Política Monetária (IPoM).
A economia chilena recuou 1,2% entre julho e setembro, na comparação com o trimestre anterior. Esta foi a maior queda trimestral do PIB do Chile desde o segundo trimestre de 2020, ainda no início da pandemia de Covid-19, quando o tombo foi de 13%.
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Economistas consultados pela Reuters projetavam um recuo de 1% na comparação trimestral.
Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, o Chile registrou um leve crescimento de 0,3% do PIB – a média das estimativas do mercado era de 0,2%.
Inflação e recessão no Chile
A inflação alta é uma das maiores preocupações do governo chileno na área econômica. O Banco Central do país fixou a taxa básica de juros em 11,25%, para tentar conter a escalada de preços.
Segundo o Banco Central, o Chile deve terminar o ano com alta do PIB entre 1,75% e 2,25%. Para 2023, a projeção é que o país entre em recessão, com uma retração econômica de 0,5% a 1,5%.
