Diretor-geral da OMS acusa Rússia de atacar hospitais na Ucrânia

Etíope Tedros Adhanom destacou que entidade investiga ataques que deixaram mortos e violam direito internacional humanitário

atualizado 06/03/2022 5:06

Abrigo temporário para pessoas que fogem da Ucrânia organizado no antigo supermercado em Przemysl, Polônia, em 5 de março de 2022. Milhares de refugiados cruzam a fronteira ucraniana-polonesa após a invasão russa Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images

Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o médico etíope Tedros Adhanom denunciou ataques russos a estruturas hospitalares na Ucrânia. A invasão, orquestrada por Vladimir Putin, chega ao 11º dia com bombardeios em diferentes frentes.

“A OMS confirmou vários ataques a hospitais na Ucrânia, causando múltiplas mortes e lesões”, afirmou. A entidade investiga denúncias feitas contra tropas russas.

“Ataques a instalações de saúde ou a trabalhadores da área violam a neutralidade médica e são violações do direito internacional humanitário”, completou.

A organização já confirmou seis ataques reportados e checa outros. Eles eles, estão ataques com armas pesadas, como bombardeios.

Veja:

Mortos e feridos

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesse sábado (5/3) que 315 civis já morreram desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. Segundo a entidade, o número de feridos é de 707. A quantidade de refugiados chegou a 1,5 milhão neste fim de semana.

retirada de civis de duas cidades ucranianas, em que o conflito está mais intenso, chegou a ser planejada pela Cruz Vermelha. No entanto, a medida foi adiada, pois não houve cessar-fogo por parte da Rússia.

A maior parte dos refugiados se concentra na Polônia, Hungria e Moldávia.

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