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Chefe da ONU vai se reunir com Putin em Moscou após escalada da guerra

Agências internacionais informam que o encontro ocorrerá na próxima terça-feira (26/4)

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Kay Nietfeld/picture alliance via Getty Images
Vladimir Putin 3 – getty
1 de 1 Vladimir Putin 3 – getty - Foto: Kay Nietfeld/picture alliance via Getty Images

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, vai receber o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, para dialogar, em Moscou, sobre a guerra na Ucrânia.

Nesta sexta-feira (22/4), o encontro foi confirmado por autoridades do governo russo para a  semana subsequente. Agências internacionais afirmam que a reunião ocorrerá na próxima terça-feira (26/4).

Guterres também vai se reunir com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, chanceler Sergei Lavrov.

Na quarta-feira (20/4), o secretário-geral pediu aos presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, reunião para costurar um possível cessar-fogo.

A solicitação foi feita em cartas separadas e entregues às Missões Permanentes da Federação Russa e da Ucrânia nas Nações Unidas.

A ONU acusou formalmente o exército russo de “execuções sumárias” e “assassinatos ilegais”, o que é considerado crime de guerra.

A porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ravina Shamdasani, afirmou que a ONU “documentou” esses supostos crimes.

“As Forças Armadas russas bombardearam, de maneira indiscriminada, zonas residenciais, mataram civis e destruíram hospitais, escolas e outras infraestruturas civis, em ações que poderiam constituir crimes de guerra”, explicou em Genebra, na Suíça.

Ela completou: “Durante uma missão em Bucha, em 9 de abril, os investigadores de direitos humanos da ONU documentaram os assassinatos, alguns deles execuções sumárias, de 50 civis na cidade.”

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

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Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. Nesta sexta-feira (22/4), a guerra completa 58 dias.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Putin, que havia prometido trégua a Kiev, voltou a bombardear a capital.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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