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Manifestantes pedirão liberdade de Roberto Jefferson em ato contra STF

Protesto está marcado para ocorrer nesta sexta-feira (13/8), a partir das 18h, em frente de onde despacha o ministro Alexandre de Moraes

atualizado

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Um grupo de apoiadores organiza um protesto, no início da noite desta sexta-feira (13/8), para reivindicar a soltura do presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, preso pela manhã após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os manifestantes querem se reunir na frente do prédio da Suprema Corte, a partir das 18h. Entre as pautas, há a alegação de que o ex-deputado federal seria um “preso político”.

Roberto Jefferson, é um dos autores de pedidos de impeachment protocolados contra o magistrado no Senado Federal. Ao todo, Moraes é alvo de 27 representações que pedem sua destituição da cadeira de ministro da Corte. Um dos pedidos de impeachment leva a assinatura de Jefferson, que argumenta que o magistrado exerce atividade político-partidária.

Veja a chamada:

Chamado para manifestação a favor de Roberto Jefferson
Chamado para manifestação a favor de Roberto Jefferson
Recado

Quando foi achado pela Polícia Federal (PF), o presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, foi além do que apenas assinar o cumprimento da decisão judicial.

No mandado de citação, o ex-deputado federal acusado de autoria de ataques antidemocráticos deu a ciência com um recado ao magistrado responsável pelo encarceramento.

“Canalhice do marido da dona Vivi”, escreveu, logo abaixo da assinatura. Jefferson se referiu à esposa de Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes, a qual já venceu ação na Justiça por danos morais contra o político.

Confira o documento e o recado de Jefferson:

Prisão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta sexta-feira (13/8), a prisão do ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, por suposta participação em uma organização criminosa digital montada para atacar a democracia. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência dele.

O pedido de prisão partiu da Polícia Federal, que detectou a atuação de Jefferson numa espécie de milícia digital que tem feito ataques aos ministros do Supremo e às instituições.

A investigação faz parte do novo inquérito, aberto por ordem de Moraes, para apurar a atuação de uma organização criminosa digital, após o arquivamento da ação que tratava dos atos antidemocráticos.

Na decisão, Moraes sustenta que a prisão preventiva se justifica pelos crime de calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa e denunciação caluniosa.

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