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Em março, Brasil terá, no mínimo, 22 milhões de vacinas, diz Bolsonaro

Presidente afirmou que está comprando vacinas certificadas pela Anvisa e defendeu o ritmo de imunização no país

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro faz revisão em sua moto na concessionária Freedom do sia, na manhã desse sábado (30/1).
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro faz revisão em sua moto na concessionária Freedom do sia, na manhã desse sábado (30/1). - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta segunda-feira (1º/3), na saída do Palácio da Alvorada, que o Brasil vai ter, no mínimo, 22 milhões de doses de imunizantes contra a Covid-19 disponíveis no mês de março.

“Este mês nós devemos ter, no mínimo, 22 milhões de vacinas”, anunciou Bolsonaro a apoiadores, sem especificar a qual imunizante se referia.

O Ministério da Saúde assinou, na última quinta-feira (25/2), contrato para compra de 20 milhões de unidades da vacina Covaxin, vindas da Precisa Medicamentos/Bharat Biotech. O investimento total foi de R$ 1,614 bilhão na aquisição do imunizante produzido na Índia.

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Para agilizar o processo de compra de novas doses, o Ministério da Saúde dispensou o uso de licitação.

Segundo a pasta, as primeiras 8 milhões de unidades do imunizante devem começar a chegar em março, em dois lotes de 4 milhões, a serem entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato.

Mais doses da Índia

Em abril, o governo federal espera receber mais 8 milhões de doses de imunizantes importados da Índia, no prazo de 45 e 60 dias após a oficialização da compra. Em maio, é esperada a última remessa, com 4 milhões de unidades da fórmula indiana.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apontou que o Ministério da Saúde entregará 140 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 nos meses de março, abril e maio.

No Brasil, estão sendo aplicadas as fórmulas Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a AstraZeneca/Oxford.

Ritmo de vacinação

Segundo Bolsonaro, os imunizantes só poderiam ser comprados depois de obtida a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Alguns criticam o Brasil, me criticam. A vacina só podia comprar depois que a Anvisa autorizar. Não é ‘Vou comprar qualquer negócio que aparecer’. Então, começou essas vacinas serem certificadas pela Anvisa, estamos comprando.”

O chefe do Executivo também defendeu o ritmo de vacinação no Brasil e disse que o país imunizou mais do que Israel.

“O Brasil, se não me engano, é o sexto que mais vacina. Tem Israel que está na frente, mas qual o número de habitantes de Israel? Se for falar em tamanho, é menor do que o menor estado nosso, que é Sergipe. Lá, se eu não me engano, são 9 milhões de habitantes. Então, é fácil. Você falou ‘Ah, vacinou 30%’. Eu acho – não tenho certeza – que nós vacinamos, em valor absoluto, mais do que eles.”

Segundo levantamento do site Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, Israel administrou 75,24 milhões de doses de imunizantes, enquanto o Brasil aplicou 8,43 milhões. No Brasil, 6,52 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina – já em Israel, foram 4,72 milhões de cidadãos.

A conversa de Bolsonaro com apoiadores foi registrada em vídeo por um canal no YouTube simpático ao presidente.

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