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Supercopa encanta torcida, mas falhas deixam alerta para a CBF

Ingresso caro, show fora de sintonia com os torcedores e horário são casos a serem repensados

atualizado

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Roberto Wagner/Especial para o Metrópoles
As duas edições da Supercopa foram em Brasília, no Estádio Mané Garrincha
1 de 1 As duas edições da Supercopa foram em Brasília, no Estádio Mané Garrincha - Foto: Roberto Wagner/Especial para o Metrópoles

A primeira decisão do ano, os melhores times de 2019 e a chance de ver de perto os ídolos. Ingredientes não faltavam para que o Estádio Mané Garrincha tivesse lotação máxima neste domingo (16/02/2020), mas não foi bem assim. Ao todo, 48.009 pessoas aceitaram pagar o ingresso mínimo de R$ 100. A expectativa de público era de 71 mil.

“Os preços poderiam ser mais acessíveis, muitos amigos meus comentaram que não iam vir por causa do preço. Já viemos aqui com ingresso mais barato de R$ 60 e encheu. Não precisava disso tudo”, criticou o autônomo Hugo Jonatas, de 30 anos. “Eu consegui vir e estou curtindo demais. Vamos levantar a taça aqui em Brasília”, emendou.

O também flamenguista Carlos Pereira compartilha a lamentação. “O preço está um absurdo. Além do ingresso caro, cerveja a R$ 13. Bastante amigo deixou de vir por conta do preço”, atesta o vendedor de 26 anos.

O pocket show de dupla sertaneja Maiara e Maraísa também não caiu nas graças de quem foi ao Estádio Mané Garrincha. Em pouco mais de 10 minutos no centro do gramado, as cantoras tiveram que rivalizar os cantos com as duas torcidas na arquibancada. A proximidade com o horário de a bola rolar pode ter prejudicado, já que elas subiram ao campo 20 minutos antes do apito.

O horário de 11h, aclamado pelos torcedores, também foi alvo de críticas. O técnico do Flamengo, Jorge Jesus, foi o principal porta-voz da turma que não entende a escolha.

“É a primeira vez que essa Supercopa vai ter organização no Brasil. Na Europa, valorizamos muito essa competição. É sempre o primeiro troféu que as equipes disputam. É uma competição muito bonita entre os campeões. Só não sei porque às 11h, gostaria de saber”, afirmou o técnico do Flamengo, durante entrevista coletiva sobre a competição.

Sem chuva, os jogadores tiveram de suportar o calor da capital. O árbitro Wilton Pereira Sampaio quebrou o protocolo e precisou paralisar a partida para os jogadores se hidratarem aos 30 minutos de cada tempo.

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