metropoles.com

Perícia no celular de Ronaldinho Gaúcho inicia nesta terça

O ex-jogador e seu irmão Assis estão presos em Assunção, no Paraguai, desde o último dia 6, após usarem passaportes falsos

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/ Twitter /Ministério Público do Paraguai
Ronaldinho com passaporte falso no Paraguai
1 de 1 Ronaldinho com passaporte falso no Paraguai - Foto: Reprodução/ Twitter /Ministério Público do Paraguai

Está marcado para essa terça-feira (17/03) o início da perícia nos telefones celulares de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis. Os dois estão presos em Assunção, no Paraguai, desde o último dia 6, após usarem passaportes falsos para entrar no país.

A partir do conteúdo dos aparelhos dos brasileiros os investigadores esperam saber se os dois têm ou não ligação com uma organização criminosa estruturada para falsificar documentos e especializada em lavagem de dinheiro.

A suspeita do Ministério Público é de que Ronaldinho Gaúcho e Assis façam parte de um amplo esquema. A quadrilha contaria com a participação de empresários e funcionários públicos para facilitar a realização de negócios ilegais no país.

Na última sexta-feira, policiais e promotores do Ministério Público fizeram uma operação de busca e apreensão na casa da empresária Dalia López e em uma empresa da qual ela é acionista. A empresária é apontada como responsável por levar Ronaldinho ao Paraguai e comandar o esquema de falsificação de documentos. Foram recolhidos um cofre, documentos e outros itens que poderiam comprovar ligação do ex-jogador com a organização criminosa. O material apreendido será “cruzado” com as informações dos celulares de Ronaldinho e seu irmão.

Presídio de segurança máxima

Os dois estão no Agrupamento Especializado da Polícia Nacional do Paraguai, localizado em Assunção. Decisão do juiz Gustavo Amarilla da terça-feira passada referenda por um tribunal da apelação três dias depois sustenta que o ex-jogador e seu irmão têm de permanecer presos enquanto durar as investigações.

Os juízes apontam risco de fuga e de obstrução nas investigação se os brasileiros forem transferidos para prisão domiciliar. Pelas leis paraguaias, o inquérito pode durar até seis meses para ser concluído.

A defesa de Ronaldinho e de seu irmão alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados. Por enquanto, os advogados não convenceram as autoridades paraguaias e têm acumulado sucessivas derrotas na tentativa de tirar os clientes da cadeia.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEsportes

Você quer ficar por dentro das notícias de esportes e receber notificações em tempo real?