No Natal de 2019 o Porta dos Fundos se envolveu em várias polêmicas por causa do Especial de Natal feito em parceria com a Netflix. A produção foi alvo de críticas das comunidades religiosas e virou caso de justiça quando uma decisão judicial determinou que o streaming retirasse o título do ar – a liminar foi derrubada no STF. Mesmo com as críticas o Porta promete uma edição 2020 do programa.
O ator Fábio Porchat, em entrevista ao Estado de S. Paulo, comentou que o programa “ganhou outra proporção”. Ele explicou que, mesmo com o isolamento de prevenção ao coronavírus, os comediantes estão conversando sobre os novos formatos e trabalhos.

O elenco deste ano é o maior entre os realizados pelo grupo até hojeDivulgação

Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo (03/12/2019) – Prestes a fazer 30 anos, Jesus traz uma visita para conhecer a família. Um especial de Natal tão incorreto só poderia ser do Porta dos FundosReprodução

No filme, Gregório Duvivier (Jesus) e Orlando (Fábio Porchat) são namoradosReprodução / Youtube

O canal sofreu tentativa de censura em 2019Reprodução / Instagram

A produção ainda virou caso de justiça quando uma decisão judicial determinou que a Netflix retirasse o título do ar, o que não aconteceuYouTube/Divulgação
A sede do Porta dos Fundos chegou a ser alvo de um ataque, no episódio Porchat não estava no Brasil. “Eu acompanhava a distância e, por causa do fuso horário, quando eu acordava, já era início de tarde aqui e as conversas já estavam a mil”, conta o ator.
Mas o atentado não fez o grupo se acoar e acarretou mudanças positivas para o Porta. “Decidimos mudar de sede: não mais em uma casa, mas no 10.º andar de um edifício comercial. Teremos espaço para mais pessoas trabalhando, o que significa mais projetos”, disse Porchat.
Esses novos projetos incluem o Especial de Natal, que mesmo com todas as polêmicas não afugentou os patrocinadores.
“O especial de Natal deste ano já tem patrocínio garantido”, contou, mas não deu informações sobre a distribuição do especial. “Ainda estamos rascunhando as ideias. Refletimos sobre o que se passa no país no momento. Acreditamos que podemos fazer piada com tudo e com todos – as pessoas deveriam aprender a rir. Pregamos a liberdade de expressão, dentro da lei”, pondera.