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Plebe Rude lança novo clipe e álbum Evolução, Volume I

A obra, que analisa o homem e sua vivência em sociedade, ainda deve virar um musical dirigido por Jarbas Homem de Mello em 2020

atualizado

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Caru Leão/Divulgação
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1 de 1 plebe-rude-caru-leao1 - Foto: Caru Leão/Divulgação

O primeiro volume do projeto Evolução, da banda brasiliense Plebe Rude, foi lançado nesta sexta-feira (06/12/2019). O álbum, que teve início a partir da música homônima composta há 30 anos, narra a trajetória do ser humano na terra. A banda ainda busca fazer uma análise do homem, do seu desenvolvimento e sua vivência em sociedade.

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De acordo com o baixista do grupo, André X, “o volume 1 começa com o homem se tornando um bípede, explorando seu habitat e descobrindo a arte da convivência e da sobrevivência. Ele começa a se fixar ao redor do planeta e passa por todos os marcos da história até o início do século XX. Deixamos o século XX para o volume 2”. A obra ainda deve virar um musical dirigido por Jarbas Homem de Mello em 2020.

O trabalho passa por violões eruditos, orquestrações e coros enormes, sem perder a pegada pós-punk da Plebe Rude. Eles buscam revelar que a cultura e o questionamento continuam fundamentais para o desenvolvimento da nação. “Nesse momento esdrúxulo que estamos vivendo, mais do que nunca as letras da Plebe parecem assustadoramente atuais”, afirma o vocalista Philippe Seabra. “Como artistas, ficamos felizes com a relevância da obra, mas como cidadãos ficamos aflitos. Mas continuamos nossa missão de conscientizar através da música, e com Evolução não é diferente”, completa.

“Vivemos tempos estranhos. Uma onda de intolerância e de incompreensão paira no ar. Isso veio de algum lugar, nada dessa magnitude brota sozinho. A resposta está no comportamento histórico do ser humano”, acredita André, que também ressalta a importância do disco. “Ficamos um ano compondo e gravando essas músicas. Tinham sessões de ensaio em que nasciam duas ou três no mesmo dia! Desde que ensaiávamos no Radio Center, em Brasília, dividindo uma sala com a Legião Urbana, que não passávamos por um período tão fértil”.

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