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Grammy 2017 promete misturar música com protestos contra Donald Trump

A classe artística dos Estados Unidos usa as premiações para se posicionar contra o presidente

atualizado

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Christopher Polk/Getty Images
56th GRAMMY Awards – Red Carpet
1 de 1 56th GRAMMY Awards – Red Carpet - Foto: Christopher Polk/Getty Images

O Grammy Awards, que rola neste domingo (12/2), em Los Angeles, é mais um evento do calendário de premiações do começo do ano. Além do tapete vermelho, celebridades e shows, a cerimônia deve ter outra coisa em comum com o Globo de Ouro e SAG: os protestos contra Donald Trump.

A cena cultural de Hollywood se virou contra o atual ocupante da Casa Branca. Meryl Streep abriu a fila com um mordaz discurso no Globo de Ouro. David K. Harbour usou o prêmio de “Stranger Things”, no SAG, para cutucar Trump. Seguindo essa tradição, é provável que entre shows e estatuetas, o Grammy também seja marcado por protestos.

Metallica, Adele, The Weeknd e Daft Punk, nomes já confirmados, não se posicionaram publicamente sobre Trump. Porém, há convidados mais “rebeldes”, como John Legend, que se manifestou contra o veto a imigrantes, e Chance The Rapper — músico ligado a Barack Obama.

Os protestos, inclusive, acenderam o sinal de alerta dos produtores do Grammy. “Todas as premiações após as eleições tiveram pessoas que sentiram necessidade de expressar suas opiniões políticas. Nós (organização) protegemos a liberdade de expressão. Mas os artistas precisam saber que aqui não é o fórum para esse debate”, afirmou o produtor Ken Ehrlich, à Rolling Stone.

Outra expectativa é que os protestos contra Trump não venham na forma de discurso, mas apareçam em elementos da apresentação. Não seria nada surpreendente se The Weekend (negro) e o duo Daft Punk (franceses, portanto imigrantes) ironizassem o presidente.

Política à parte, a noite musical promete agitar o público. Até o momento, 18 atrações já foram confirmadas. Curta playlist com as músicas dos principais artistas que vão fazer shows no Grammy 2017.

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