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BBB21: deputado denuncia participantes por intolerância religiosa

Karol Conká, Nego Di, Projota e Lumena revoltaram espectadores por zombarem de Xangô. Caso foi parar no Ministério Público do Rio de Janeiro

atualizado

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Karol Conká, Projota, Lumena e Nego Di
1 de 1 Karol Conká, Projota, Lumena e Nego Di - Foto: Reprodução

O deputado estadual Átila Nunes (MDB/RJ) denunciou Nego Di, Projota, Karol Conká e Lumena ao Ministério Público do Rio de Janeiro, após o quarteto debochar de uma entidade religiosa de matriz africana durante uma conversa sobre Lucas Penteado, no BBB21.

“Não me restou outra opção do que encaminhar uma denúncia ao Ministério Público dos participantes do BBB Nego Di, Projota, Karol Conká e Lumena por vilipêndio religioso, crime caracterizado no Código Penal. E pedir à DECRADI ([Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância] para requisitar as gravações”, escreveu o político nas redes sociais.

“As referências extremamente ofensivas acompanhadas de chacotas dos quatro participantes a uma entidade das religiões de matrizes africanas estimulam o preconceito e os ataques à Umbanda e ao Candomblé. Dificilmente eles se refeririam dessa forma a Nossa Senhora ou à Biblia”, completou.

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Conversa polêmica

Na última segunda-feira (08/02), o quarteto causou revolta nas redes sociais e foi acusado de intolerância religiosa por ter ironizado Xangô,  um dos orixás mais importantes de várias religiões de matriz africana. Eles conversavam na área externa da casa quando lembraram um bate-papo entre Lumena e Lucas Penteado durante a última festa.

“Grandão, véi. Me peguei chamando Xangô, véi. Xangozei, véi”, disse Nego Di enquanto Projota, Karol e Lumena caíram na gargalhada. “Eu xangozei. Eu estou pelo certo com meu orixá, você está pelo errado. Ele está te abandonando”, respondeu a baiana.

“Essas cenas revoltam a todos que mantém respeito pela fé religiosa de nosso semelhante, seja ela qual for. Como podem, quatro pessoas, todas negras, que deveriam se preocupar com o racismo – inclusive o religioso – não se preocuparem em vilipendiar a Umbanda e o Candomblé num programa de TV com repercussão nacional? Nego Di, Projota, Karol Conká e Lumena me envergonham”, criticou o deputado.

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