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Viaduto que caiu sobre a Galeria dos Estados é demolido e removido

Foram retiradas 200 toneladas de entulho. Governo ainda vai definir se a estrutura que continuou de pé será demolida ou recuperada

atualizado

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Pedro Ventura/Agência Brasília
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1 de 1 viaduto6 - Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

A demolição e remoção do bloco que caiu do viaduto do Eixo Rodoviário de Brasília (Eixão) em 6 de fevereiro terminou neste domingo (25). Os trabalhos começaram na tarde do sábado (24) e seguiram por toda a noite e madrugada.

Um martelete mecânico acoplado a uma máquina de grande porte quebrou a estrutura demolida, enquanto outro trator removeu os entulhos para os caminhões.

Durante a demolição, foi preciso parar o martelete mecânico algumas vezes para recuperar os três carros e equipamentos de um restaurante que ficaram embaixo do bloco. O trator se afastava para que os trabalhadores pudessem se aproximar dos escombros e tirar os materiais.

No caso dos carros, uma retroescavadeira puxava os destroços por baixo do bloco. Os dois Pálios e a Hilux tiveram perda total. Mas foi possível tirar mochilas, roupas, documentos e carteiras que estavam no restaurante.

Às 17h30 de sábado, a quebra do bloco começou e durou nove horas e 15 minutos ininterruptos. Depois de terminada a demolição, a remoção do entulho seguiu até as 4 horas, quando os funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) fizeram uma pausa.

200 toneladas de entulhos 
Das 6h30 às 13h40, a limpeza de cerca de 200 toneladas de entulho foi finalizada. Os materiais foram levados por 46 caminhões para serem triturados pela Novacap e reaproveitados em meios-fios, tampas de boca de lobo e outros equipamentos.

A remoção foi necessária porque o bloco desabado não poderia ser reutilizado no viaduto. Mesmo que pudesse, ainda não foi decidido se a estrutura será demolida ou reforçada.

“O bloco agora não tem mais função estrutural. O que podemos conseguir dele são materiais pequenos”, explicou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF, Márcio Buzar.

Em qualquer dos casos, era necessário remover a peça caída para dar continuidade às obras no viaduto. Segundo Buzar, a previsão é que o grupo criado para determinar os trabalhos apresentará uma nota técnica esta semana.

“Com base em análises, o grupo de trabalho vai determinar os procedimentos seguintes. Ou pela demolição (total), ou pela recuperação (da parte danificada) do viaduto”, justificou o diretor.

Para poder efetuar a demolição, foi preciso fazer o escoramento tanto nas partes do viaduto ainda de pé como no bloco caído. O fim de semana foi escolhido porque o fluxo de carros e pessoas nas proximidades seria reduzido.

O trator quebrou o bloco por alvéolos – cilindros que percorrem a estrutura no sentido da via da qual fazia parte – do lado externo para o interno. Desse modo, foi mais fácil para o equipamento cortar os pedaços de aço que ainda ligavam ao resto do viaduto.

Assim que o bloco caiu em 6 de fevereiro, o governo de Brasília iniciou os planos emergenciais para a manutenção do viaduto. Primeiro o trânsito da via foi alterado para que os trabalhos de escoramento pudessem ser feitos.

Também foi preciso fazer um monitoramento de outras estruturas que têm a mesma idade do viaduto, como a ponte do Bragueto e a ponte Honestino Guimarães.

Mostras da estrutura foram recolhidas para análise pela Universidade de Brasília (UnB), que ajudarão a determinar o que será feito com a obra. As hipóteses são reconstruir a parte que desabou, ou demolir o restante e reconstruir toda a pista.

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