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Suspeito que removeu rosto de mulher teria esquartejado homem no DF

Um dos presos pelo crime macabro teria decapitado um homem e cortado braços e pernas da vítima no Paranoá

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Imagem colorida da fachada 27ª DP (Recanto das Emas)
1 de 1 Imagem colorida da fachada 27ª DP (Recanto das Emas) - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A prisão de dois suspeitos de matar e remover a pele do rosto de uma mulher, no Recanto das Emas, poderá solucionar outro crime macabro, ocorrido na região administrativa do Paranoá. Um dos criminosos detidos por investigadores da 27ª Delegacia de Polícia (foto em destaque) teria participado do esquartejamento de um homem, em abril deste ano. Policiais da 6ª DP (Paranoá) ainda não tinham identificado o autor. Agora, o homem de 31 anos é o principal suspeito.

Na ocasião, as equipes de investigadores foram até um aterro sanitário do Itapoã e localizaram um saco de lixo com partes de um corpo humano. Aparentemente, tratava-se de um homem, mas só a perícia do Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil do DF (PCDF), conseguiu determinar o sexo da vítima. O corpo havia sido completamente esquartejado. Pernas, braços e cabeça tinham sido separados do tronco.

A cena chocou quem esteve no local, pois o cadáver estava esquartejado em diversas partes. Segundo as apurações, um carroceiro teria sido chamado para transportar o saco até o aterro. Um suspeito o seguia, pilotando uma moto. Em determinado momento, o saco teria se aberto, deixando partes do corpo expostos, o que fez o motoqueiro fugir do local.

O suspeito em questão seria o mesmo homem preso pela morte da diarista Rúbia Alves Ferreira, 35 anos.  Presa preventivamente, a dupla de suspeitos confessou ter retalhado o rosto da vítima e removido a pele para dificultar a identificação. Os criminosos, de 31 e 21 anos, revelaram como agiram para atrair a mulher até o local onde o crime foi consumado.

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Fútil, a motivação para o crime teria sido, segundo os suspeitos, o furto do aparelho celular de um deles, supostamente cometido pela diarista. Usuária de drogas, Rúbia teria vendido o telefone para comprar pedras de crack.

“Em virtude desse fato, ambos decidiram que matariam a vítima. Inclusive, a ideia inicial, de acordo com os presos, seria esquartejá-la, enterrando cada pedaço do corpo em diferentes buracos”, disse o delegado chefe de 27ª DP, Pablo Aguiar.

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