A mulher encontrada morta sem a pele do rosto e o couro cabeludo na terça-feira (18/8) pode sido alvo de aves de rapina ou outros animais quando o cadáver – encontrado no Parque Leão, no Recanto das Emas – já estava em decomposição. Ela foi identificada como Rúbia Alves Ferreira, 35 anos. Peritos criminais ouvidos pelo Metrópoles apontaram que tecidos, olhos e outras “partes moles” da cabeça podem ter sido devorados pelos animais, por isso os ossos do crânio teriam ficado expostos.
No entanto, os laudos produzidos pelos institutos Médico Legal (IML) e de Criminalística (IC) ainda estão sendo produzidos. Apenas após a perícia a causa da morte e o esclarecimento sobre o descompasso no estado de decomposição do corpo poderão ser esclarecidos.
Em relação à investigação, há informações de que a mulher seria usuária de drogas e teria o costume de comprar entorpecentes tanto no DF quanto em Luziânia (GO). Investigadores da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), apuram o caso. Policiais estão ouvindo familiares e pessoas próximas à vítima para tentar identificar possíveis autores.
Quando o cadáver foi localizado, apesar de as outras partes ainda apresentarem rigidez e tecidos, o crânio estava completamente sem pele ou traços de sangue. O local onde o corpo foi localizado passou por perícia dos institutos de identificação.
Segundo o delegado-chefe da 27ª, Pablo Aguiar, os investigadores agora aguardam os resultados da perícia para elucidar a causa da morte.
“Ela veio de Luziânia e estava ali no Recanto das Emas. Localizamos uma pessoa que a conhecia. Agora, precisamos esperar o resultado da perícia para ver se foi morte violenta e saber qual instrumento foi utilizado”, informou.

Mulher teria vindo de LuziâniaAgência Brasil

O corpo foi encontrado em um matagal, sem a pele do rosto e sem cabeloReprodução

A 27ª DP é uma das unidades responsável pelo casoDaniel Ferreira/Metrópoles