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Sem produto, 70 hemodiálises deixam de ser feitas por dia no Hospital de Base

Com estoques zerados, o Iges informou ao Metrópoles que tem trabalhado para sanar o problema o mais rápido possível

atualizado

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Science Photo Library/GettyImages
Imagem colorida mostra mulher em sessão de hemodialise - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mulher em sessão de hemodialise - Metrópoles - Foto: Science Photo Library/GettyImages

O Hospital de Base do Distrito Federal está sem estoque de solução básica para a realização de hemodiálise. Memorando encaminhado nessa quarta-feira (6/1) ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) diz que o estoque está “zerado”. O problema afeta 70 pessoas por dia que precisam da hemodiálise para sobreviver.

A chefe do setor de nefrologia, Ruth Bittar Souto, explicou no memorando que não há solução alcalina e ácida para o preparo do dialisato de hemodiálise. Ela pede a recomposição dos estoques, além de solicitar um prazo urgente de resposta para que os pacientes não fiquem desassistidos.

O Iges-DF informou que todas as providências estão sendo tomadas para a aquisição da solução alcalina e ácida, a fim de que os pacientes que fazem hemodiálise não fiquem desassistidos.

Segundo o Iges, nessa quinta-feira (7/1), a solução começou a ser reposta. “Estamos comprando mais insumos para regularizar e manter  nossos estoques, garantindo, assim, o atendimento aos nossos pacientes. Nenhum paciente deixou ou deixará de ser atendido”, garantiu o instituto ao Metrópoles.

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Hemodiálise

A Hemodiálise é uma das formas de tratamento para pacientes com falência da função renal, cuja função é remover impurezas e excesso de líquido do sangue. É um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue através de um acesso vascular, que pode ser um cateter (tubo) ou uma fístula arteriovenosa.

Além do Hospital de Base, a hemodiálise é ofertada nos seguintes locais: Hospital Regional de Taguatinga, Hospital Regional do Gama, Hospital Regional de Sobradinho, Hospital Regional da Ceilândia, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital da Criança de Brasília, Hospital Universitário de Brasília e clínicas contratadas pela secretaria.

Falta de medicamento

Em outubro de 2020, pacientes renais crônicos do Hospital de Base ficaram sem medicamento para realizar a diálise peritoneal. O objetivo do processo é substituir a função dos rins. A medicação precisa ser aplicada todos os dias para eliminar o excesso de água e toxinas do organismo, pois o paciente nessa situação não consegue urinar. O tratamento é realizado na casa das pessoas.

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