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Após sétima morte, GDF pede ajuda do Exército para combater a dengue

A ideia é que, inicialmente, mil militares saiam a campo. Este ano, o Distrito Federal já registrou 4.971 casos da doença

atualizado

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Pedro Ventura/Agência Brasília
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1 de 1 dengue - Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

Após a divulgação do último balanço da dengue, com 4.971 casos até 23 de março, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou que já pediu apoio do Exército para combater a doença no Distrito Federal. A ideia é que, inicialmente, 1 mil militares saiam a campo.

“Tive uma reunião ontem (segunda) com o comandante do Planalto Central. Já encaminhei ofício e eles pretendem nos ajudar. Estamos com uma grave crise de dengue”, admitiu o governador. Contudo, o chefe do Executivo jogou a responsabilidade da situação em falhas de projeto e no orçamento da gestão anterior.

“O orçamento é de R$ 8 bilhões. Mas já está todo esquadrinhado. Eu estou tendo que reformular tudo para poder dar atendimento às pessoas”, afirmou. Ibaneis reforçou a necessidade de que Goiás também intensifique o combate à dengue. “Então o governador (Ronaldo Caiado) tem que tomar as atitudes e lembrar que o estado de Goiás está aqui”, cobrou.

A dengue está tirando o sono dos brasilienses. O número de casos prováveis este ano registrou aumento de 32% em apenas uma semana, conforme boletim da Secretaria de Saúde divulgado nessa segunda-feira (1º/4). Este ano, sete pessoas morreram com a doença, contra apenas uma no mesmo período de 2018.

O primeiro registro de morte por dengue em 2019 ocorreu em 10 de janeiro, em Planaltina. A doença também fez vítimas em São Sebastião, em 28 de janeiro, e em Taguatinga, dois dias depois. O caso do produtor cultural Diogo Mateus Gomes Gama, que perdeu a vida em 2 de março, não entra nas estatísticas, pois ainda não foi confirmada a causa do óbito.

Ainda de acordo com o boletim, a região leste do Distrito Federal deu um salto no número de ocorrências. São Sebastião, Itapoã e Paranoá são as áreas mais críticas e reúnem 722, 691 e 490 casos registrados, respectivamente.

A pasta esclarece que o registro maior de casos é esperado neste período devido à sazonalidade da doença. E faz alerta quanto à “preocupação com o agravamento dessa situação epidemiológica do DF, em novas localidades, apesar da possível contenção da transmissão em algumas áreas”.

O boletim destaca, ainda, que o início da estação do outono sugere que, em breve, o clima local, com a instalação da estiagem, pode ser um importante fator de contenção da epidemia.

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