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Abaixo-assinado tenta impedir fechamento de terreiro de umbanda no DF

Fraternidade Universalista da Divina Luz Crística foi interditada pela Agefis, no Park Way, causando revolta nas redes sociais

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A interdição de um terreiro de umbanda localizado na Quadra 13 do Park Way tem mobilizado líderes religiosos e frequentadores que alegam ser vítimas de intolerância religiosa por parte da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis).

De acordo com o órgão, a Fraternidade Universalista da Divina Luz Crística (FUDLC) foi fechada no dia 5 de fevereiro por falta de alvará de funcionamento. Os frequentadores, agora, fazem abaixo-assinado para tentar impedir que o local permaneça fechado.

O documento já conta com mais de 7,6 mil assinaturas e foi proposto pela presidente da FUDLC, Carla Costa.

Carla argumenta que o espaço é uma instituição sem fins lucrativos e presta assistência à comunidade. “Ajudamos centenas de pessoas e animais com nossos trabalhos, como giras de umbanda, aconselhamento espiritual, passes, desobsessão, terapias integrativas, tudo gratuito. Por intolerância religiosa, a Agefis quer fechar uma casa de caridade que ajuda a comunidade”, ressaltou.

Por termos base de trabalhos na umbanda, religião de matriz africana, estamos sofrendo preconceito de vizinhos abertamente contra nossa religião. Já sofremos retaliações com carros riscados, ameaças e intimidações. Agora, usam de artimanhas legais para proibir nossa manifestação religiosa

Carla Costa, presidente da FUDLC

Outros frequentadores alegam não haver sustentação legal capaz de impedir a fraternidade de funcionar, pois, segundo afirmam, o local é vinculado à Fundação Cultural Palmares, do governo federal, assegurando assim seu funcionamento. “Disseram que temos 20 dias para recorrer e ainda querem que paguemos multa de R$ 7,8 mil. Mas, que eu saiba, não se pode impedir a realização de culto religioso”, disse Carla Costa ao Metrópoles.

Por meio de nota, a Agefis ressaltou que “templos religiosos precisam de alvará de funcionamento” e o “grande problema da Fraternidade é que ela está localizada em uma área residencial. Por esse motivo, precisa de anuência dos vizinhos para funcionar”.

Procurada pela reportagem, a Fundação Cultural Palmares não havia se pronunciado até a última atualização deste texto.

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