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Saúde investiga caso suspeito de febre amarela no DF

Psicólogo está internado em estado gravíssimo no Hospital Santa Lúcia, no fim da Asa Sul. Exames apontarão se ele está com a doença

atualizado

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Febre amarela 2
1 de 1 Febre amarela 2 - Foto: Metrópoles/Arquivo

Um morador do Sudoeste está internado em estado gravíssimo com suspeita de febre amarela. Trata-se de um psicólogo de 43 anos que está no Hospital Santa Lúcia, no fim da Asa Sul. O caso é investigado pela Secretaria de Saúde.

Por telefone, a assessoria da pasta havia confirmado, por volta das 18h20, a morte do homem. Mas ele segue internado no hospital. Segundo a secretaria, nos últimos dias, o psicólogo circulou em condomínios e na área rural do Jardim Botânico.

“Os exames clínicos e laboratoriais realizados, até agora, não conseguiram ser conclusivos. Assim, a investigação ainda está em curso, com a realização de novas análises clínicas laboratoriais e epidemiológicas para a confirmação ou não do caso”, ressaltou, em nota, a secretaria.

De acordo com a secretaria, no ano passado, não houve nenhuma morte por febre amarela no Distrito Federal. Em 2017, o único caso foi de um morador de Januária, Minas Gerais, que veio para a capital e acabou falecendo.

Diante da suspeita, o GDF promete reforçar ações preventivas, conforme preconizam os protocolos de saúde. Entre elas, estão a aplicação de inseticidas por UBV veicular (fumacê), o tratamento de focos com larvicida e a investigação de campo para identificar e eliminar criadouros de mosquitos.

Como o Distrito Federal é uma região com recomendação para que os moradores façam a imunização contra a doença, a Secretaria de Saúde reforça a importância de as pessoas que ainda não têm nenhuma dose da vacina procurarem uma das unidades básicas de saúde durante a semana.

O que é
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, de curta duração e gravidade variável, causada por um arbovírus que é transmitido por artrópodes. As taxas de letalidade da doença variam de 5% a 50%.

No continente americano, a patologia apresenta dois ciclos de transmissão: o urbano e o silvestre. No ciclo de transmissão silvestre, o macaco é o principal hospedeiro do vírus, e os vetores são principalmente espécies silvestres de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Já no ciclo urbano, o ser humano é o principal hospedeiro, e o mosquito Aedes aegypti é o principal vetor envolvido no ciclo de transmissão.

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