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Veja as promessas dos postulantes ao GDF no 2º dia de sabatina

Entre as propostas, pagamento da terceira parcela do reajuste, corte de radares de trânsito, paridade entre polícias e redução de passagens

atualizado

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No segundo e último dia de sabatinas promovidas pelo Metrópoles, os candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF) voltaram as propostas para fisgar os votos dos eleitores brasilienses. Entre temas como combate à corrupção, soluções para os problemas vividos diariamente pela população e direito dos servidores, os postulantes ao Palácio do Buriti responderam questionamentos de jornalistas e também dos sindicatos patrocinadores do evento.

Eliana Pedrosa (Pros), Rodrigo Rollemberg (PSB), Antônio Guillen (PSTU), Paulo Chagas (PRP) e Rogério Rosso (PSD) foram os cinco postulantes a participar das sabatinas nessa terça-feira (21/8). Apesar de ter confirmado presença, Rollemberg – que concorre à reeleição ao GDF – não compareceu. Com isso, o socialista não prestou contas aos moradores do Distrito Federal sobre casos recentes de seu governo, como a Operação (12:26) – que investiga integrantes do principal núcleo do Buriti – e o gasto de R$ 5 milhões com o uso do helicóptero governamental.

Eliana Pedrosa (Pros)
Nome escolhido pelo Pros para enfrentar a disputa majoritária, Eliana Pedrosa foi a primeira a participar da sabatina. A ex-deputada distrital comprometeu-se a eliminar pelo menos 50% dos radares eletrônicos. “Não precisamos ter mais pardais. Eles têm que vir com visão educadora e não de arrecadação. Eu ando nas ruas e só enxergo pardais”, avaliou.

Além disso, a representante da coligação Juntos de Você (Pros-PTB-PHS-Patriota-PMN-PTC-PMB) afirmou que, caso eleita governadora, pretende liberar fora dos horários de pico as faixas de uso exclusivo de ônibus. A postulante ao GDF não descartou reduzir tarifas e impostos após análise criteriosa. “Recentemente, o governador aumentou o IPTU. Começar a reduzi-los já é um bom caminho”, afirmou.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eliana Pedrosa (Pros) não descarta reduzir tarifas e impostos após estudos

Com a voz, os sindicatos
Com a ausência do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o tempo destinado ao candidato à reeleição ao governo local foi usado por representantes das entidades sindicais para relembrar as principais reivindicações das categorias e, ainda, pontuar promessas não cumpridas pela atual gestão.

Participam da conversa, ao vivo: Paulo Roberto, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol); Bruno Telles, presidente do Sindicato da Categoria dos Peritos Oficiais Criminais (SindiPerícia); e Rafael Sampaio, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo). No segundo bloco, foram entrevistados a diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, e o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Brasília, Rodrigo Rodrigues.

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Sindicatos criticaram ausência de Rollemberg, que concorre à reeleição ao GDF

 

Antônio Guillen (PSTU)
Escolhido pelo PSTU para a disputa, Antônio Guillen iniciou a sabatina com uma promessa polêmica: cortar os, segundo ele, 17 mil cargos comissionados existentes na estrutura do Governo do Distrito Federal. Além disso, Guillen garantiu fazer um pente-fino nos contratos mantidos pelo Executivo local e as empresas terceirizadas.

“Vou auditar todos os contratos terceirizados”, prometeu. “Vamos atacar firmemente a terceirização. No meu governo, não haverá terceirização. Não haverá subsídio para empresários também”, afirmou. Ao descartar a privatização do Banco de Brasília (BRB), o postulante prometeu que a instituição seja comandada por servidores do próprio banco.

Paulo Chagas (PRP)
General da reserva, Paulo Chagas (PRP) ocupou o tempo destinado a ele para defender a reorganização do Distrito Federal. Entre as propostas, o militar prometeu valorizar o Sistema Único de Saúde (SUS), a educação pública e voltou a garantir o pagamento da terceira parcela do reajuste dos servidores públicos. “Se é lei, tem que cumprir”.

Apoiado pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Chagas defendeu melhor salário para os integrantes das corporações da segurança pública e descartou a unificação das forças policiais. “Mais de 60 mil brasileiros morrem violentamente. Vamos parar agora para fazer reformulação? Não. Temos que usar os meios que nós temos.”

Hugo Barreto/Metrópoles
Paulo Chagas afirmou ainda que é preciso honrar o compromisso de pagar o reajuste dos servidores. “Só não será cumprido se não tiver dinheiro”


Rogério Rosso (PSD)

Principal nome da chapa Unidos pelo DF, composta por PSD, PRB, PPS, Solidariedade, Podemos e PSC, Rogério Rosso (PSD) promete fazer corte nos custeios do Distrito Federal a fim de conseguir garantir o pagamento do reajuste dos servidores. “Há espaço para pagar a terceira parcela ainda no primeiro semestre de 2019. E nosso fundo constitucional pagaria facilmente a paridade”, garantiu, ao se referir à equiparação entre a Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal, reivindicação antiga da categoria local.

Rosso criticou o uso do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev) para pagar salários do funcionalismo e garantiu que o rombo deixado pelo governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) será sanado, caso ele seja eleito para comandar o Distrito Federal. “A gente precisa criar um programa de compensação mês a mês para chegar ao fim do governo com os valores equacionados”.

Ao criticar a falta de segurança no DF, o pessedista prometeu reabrir as delegacias fechadas na atual gestão e também investir na melhoria dos serviços de saúde. Para isso, assegurou mudar o gabinete do governador para dentro dos hospitais, em promessa parecida com uma feita pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT), o qual não chegou a cumpri-la. “Ele não fez, mas eu vou fazer. Se [o governador] não estiver na ponta, a informação não chega completa”, pontuou.

IGO ESTRELA/METROPOLES
Sobre uso dos recursos do Iprev, Rosso disse que é preciso retornar os recurso e garantir a aposentadoria. “Se eu tivesse no governo, não faria isso”, assegurou


Dinâmica
No primeiro dia de sabatinas do Metrópolesseis candidatos ao GDF participaram do evento, nessa segunda-feira (20/8): Alberto Fraga (DEM), Renan Rosa (PCO), Júlio Miragaya (PT), Ibaneis Rocha (MDB), Alexandre Guerra (Novo) e Fátima Sousa (PSol) trataram de temas polêmicos, como reajuste dos servidores públicos, Instituto Hospital de Base (IHB), paridade da Polícia Civil com a Polícia Federal, entre outros assuntos.

A dinâmica da sabatina funcionou da seguinte forma: primeiro, o candidato fez uso da palavra por um minuto para se apresentar. Em seguida, respondeu perguntas elaboradas pelas entidades sindicais patrocinadoras do evento – os questionamentos foram previamente gravados e exibidos em um telão. Por fim, os jornalistas interpelaram os postulantes ao Palácio do Buriti. No total, as conversas tiveram duração de 1 hora e 15 minutos cada.

“O voto representa a voz e a opinião de cada um de nós sobre quais políticas devem ser priorizadas por quem assume a gestão pública nos próximos quatro anos. Façamos deste tão importante momento um marco positivo para toda a sociedade”, ressaltou Lilian Tahan, diretora de Redação.

A sabatina foi elaborada pelo time do Metrópoles e contou com a participação de diversas entidades sindicais. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde), Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol), Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo), Sindicato da Categoria dos Peritos Oficiais Criminais (SindiPerícia) e o Sindicato dos Bancários de Brasília prepararam perguntas aos candidatos.

Todos os buritizáveis, agora devidamente registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), tiveram a oportunidade de apresentar propostas e demonstrar o que farão para melhorar as condições de vida na capital do país.

A sabatina do Metrópoles ocorreu após o portal realizar o primeiro debate dos postulantes ao Executivo local. Na ocasião, havia apenas sete pré-candidatos ao Palácio do Buriti. O número aumentou mesmo após a desistência de Jofran Frejat (PR).

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