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Twiteiros de araque? Maioria dos candidatos ao GDF ignora plataforma

Tido como um dos responsáveis pelo sucesso de campanhas mundiais, a rede social ainda fica em segundo plano para boa parte dos buritizáveis

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1 de 1 twitter1 - Foto: iStock

Mesmo com todas as dificuldades de se aproximar do eleitorado — seja pelo pouco tempo nas propagandas eleitorais de rádio e TV ou por falta de recurso financeiro –, boa parte dos candidatos ao Governo do Distrito Federal menospreza uma rede social que oferece comunicação direta com o cidadão: o Twitter.

A plataforma foi usada inteligentemente em campanhas políticas internacionais, inclusive do ex-presidente norte-americano Barack Obama. Entre aqueles com muito engajamento e os com baixo número de interações, os candidatos registram pouco aproveitamento político na plataforma.

Apesar de pouco conhecido pelo eleitorado brasiliense, Paulo Chagas (PRP) larga na frente quando se compara os seguidores do Twitter dos candidatos ao GDF. Mais de 52 mil perfis acompanharam as mais de 300 publicações do general. Apoiado pelo candidato ao Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (PSL), o militar da reserva detém um dos maiores engajamentos na rede social.

Quando publicou o vídeo de apoio do presidenciável, o post recebeu mais de 3,6 mil curtidas e mil compartilhamentos. Entre os buritizáveis, o aposentado é um dos mais fortes twiteiros.

Na mesma esteira de candidatos militares, Alberto Fraga (DEM) também se destaca na plataforma digital. A depender do assunto da publicação, o coronel da reserva da Polícia Militar do DF conquistou, entre os posts mais engajados, 66 curtidas e até 20 retweets (veja abaixo).

O militar fica a frente, inclusive, do atual governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Apesar de reunir 34,4 mil perfis em sua conta, o socialista tem números mais modestos quando o assunto é participação dos seguidores. O post recente com mais interação recebeu 26 curtidas. No caso de compartilhamentos, Rollemberg não ultrapassa a casa dos decimais, ao analisar as últimas publicações de seu perfil.


Candidata ao Buriti pelo Pros, Eliana Pedrosa é figura constante no Twitter e sempre comenta ou compartilha algum post. Apesar de ter 4,7 mil seguidores, a ex-deputada distrital contabiliza o número de 27,5 mil publicações e 18,3 mil curtidas. Uma das que mais interagem nessa rede social, a buritizável costuma responder considerações e até ataques de usuários.

Apesar do número tímido de seguidores, Alexandre Guerra (Partido Novo) conseguiu engajamento considerável em suas publicações recentes. Há registros de 1,2 mil curtidas em um único post e até 201 retweets quando protestou por ter ficado de fora do debate promovido pela TV Brasília/Correio, realizado no dia 28 de agosto.

Apesar de serem de campos ideológicos antagônicos, a professora Fátima Sousa (PSol) e o advogado Ibaneis Rocha (MDB) se assemelham no quesito baixo número de seguidores na plataforma. Uma de suas publicações da candidata com maior engajamento foi a reprodução do recente programa eleitoral da TV, a qual recebeu seis curtidas e dois retweets.

Os números do emedebista são ainda mais tímidos: reune apenas 25 seguidores e pouca participação em suas postagens. Com a conta relativamente recente, Ibaneis passou a publicar com mais frequência promessas e propostas de campanha em seu perfil oficial. Contudo, ainda precisa fazer com que essa voz chegue a um número maior de internautas.

O petista Júlio Miragaya também está no rol de um dos menos populares na rede social. Com apenas 159 seguidores, o postulante ao Palácio do Buriti investe sua conta para conteúdo de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e críticas ferrenhas ao presidente Michel Temer (MDB).

Com pelo menos três perfis ativos no Twitter, Rogério Rosso (PSD) não atualiza as contas há algum tempo. Apesar de ser ativo no Facebook, o candidato pessedista deixou de lado as interações com seus seguidores. Numa das últimas manifestações, em 26 de junho deste ano, compartilhou publicação do perfil do partido sobre a comissão da reforma tributária.

A reportagem não localizou os perfis dos candidatos ao Palácio do Buriti Antônio Guillen (PSTU) e Renan Rosa (PCO).

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