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Família e amigos dão adeus à faxineira que morreu na Rodoviária

Cerca de 100 pessoas acompanharam o sepultamento de Gisele Boaventura Silva, 54 anos, no Cemitério de Taguatinga

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Gisele Boaventura Silva, mulher que morreu arremessada de plataforma da Rodoviária do Plano Piloto, em foto. Ela sorri e é branca e tem cabelo chanel liso - Metrópoles
1 de 1 Gisele Boaventura Silva, mulher que morreu arremessada de plataforma da Rodoviária do Plano Piloto, em foto. Ela sorri e é branca e tem cabelo chanel liso - Metrópoles - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Cerca de 100 pessoas, entre amigos e familiares, reuniram-se, na tarde desta quinta-feira (7/7), no Cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga, para se despedirem da faxineira Gisele Boaventura Silva, 54 anos, morta após ser atingida por um carro no ponto de ônibus da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. O acidente fatal aconteceu na quarta-feira (6/7). Gisele era mãe de três filhos e avó de três crianças.

“Era uma pessoa trabalhadora, muito dedicada, amorosa e vaidosa. Gostava de se cuidar”, resumiu, bastante abalada, a irmã Soraia Boaventura Silva.

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Amiga de infância, Andréa Fagundes Campos, 51, relembrou os bons momentos juntas. Segunda ela, Gisele era uma pessoa apaixonada pela leitura, além de uma ótima avó.

“Nós nascemos no mesmo local, ali na QNJ, somos todos de lá. Nossa amizade é o nosso tempo de idade. Passamos a infância e adolescência juntas”, contou.

“Nossa relação estava mais próxima. A Gisele era uma pessoa muito educada, leitora — gostava muito de ler — tinha muito orgulho da profissão de faxineira, gostava de postar que tinha orgulho”, comentou Andréa.

“Uma vó muito amorosa. A gente tinha essa identidade, uma falando sobre os netos da outra”, relembrou a amiga.

O acidente

Imagens de câmeras de segurança próximas à Rodoviária do Plano Piloto, às quais o Metrópoles teve acesso, registraram o momento em que um Kadett atingiu a parada de ônibus na plataforma superior, na manhã dessa quarta-feira (6/7). Gisele Boaventura Silva, que estava sentada no local, morreu após ser arremessada do viaduto e cair na Via N1, a cerca de 2km do Congresso Nacional. Ela ainda teve as pernas amputadas.

Além de Gisele, outras quatro pessoas que estavam na parada de ônibus foram atropeladas pelo carro – um Kadett, placa MEL 6464-DF, conduzido por Ronaldo Soares Costa, 54. O motorista alega ter passado mal.

Entre as vítimas estão quatro adultos e um bebê, de 5 meses. Uma mulher passou por uma cirurgia nesta quinta-feira após ter sido prensada pelo veículo; ela é a mãe do bebê. Os outros dois atingidos são homens e estavam conscientes, assim como a garotinha, que recebeu alta médica.

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