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Para evitar drogas, MPDFT quer brigada canina em unidades socioeducativas

Os cães ajudarão a acabar com a entrada de cigarros, entorpecentes, pendrives, aparelhos celulares e outros objetos proibidos nas unidades

atualizado

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Pedro Ventura/Agência Brasília
BPCães treinamento
1 de 1 BPCães treinamento - Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) quer a implantação de unidade canina em centros do Sistema Socioeducativo. A Promotoria de Justiça de Execução de Medidas Socioeducativas recomendou, nesta terça-feira (26/1), à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) a implantação de um projeto para coibir a entrada de substâncias entorpecentes nas unidades de semiliberdade e internação.

O órgão deu o prazo de seis meses para a adoção de medidas para a introdução da Unidade Canina ou estabelecimento de parceria entre a Polícia Militar e a Subsecretaria da Criança e do Adolescente para utilização da unidade PBCães.

De acordo com levantamento do MPDFT, mesmo após a instalação de scanners em todas as unidades de internação, verificou-se a entrada de cigarros, entorpecentes, pendrives, aparelhos celulares e outros objetos proibidos nas unidades. Constatou-se ainda, regularmente, um expressivo envolvimento dos adolescentes em ocorrências disciplinares que envolvem a posse desses objetos e o tráfico de drogas.

Segurança eficaz

As unidades de Internação no DF têm, em média, 862 adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas de internação. Portanto, de acordo com a promotoria, para manter o cumprimento das regras internas que viabilizem o cumprimento da medida restritiva de liberdade e o êxito da proposta punitiva e pedagógica é fundamental que exista um sistema eficaz de segurança e de garantia da saúde dos jovens.

O MPDFT acredita que a implantação do projeto vai contribuir para a segurança e integridade física e psíquica dos adolescentes e jovens internos. E ressalta ainda a eficiência das brigadas caninas no trabalho de combate ao narcotráfico, em virtude da mobilidade e agilidade, já que os cães podem farejar drogas e outros objetos e detectar diferentes tipos de odores.

Para os representantes do Ministério Público, a unidade canina também vai ajudar na ressocialização dos internos.

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