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No DF, 1.178 PMs testaram positivo para Covid-19 e 11 morreram pela doença

A PMDF registrou o mais recente óbito por coronavírus na quarta-feira (19/8). A vítima foi o primeiro-sargento José Ilto dos Santos

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
PM faz teste de Covid-19 no DF
1 de 1 PM faz teste de Covid-19 no DF - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) já confirmou 1.178 casos de militares que testaram positivo para Covid-19. Segundo dados oficiais, nove policiais que estavam no serviço ativo morreram em decorrência da doença. Com a inclusão de militares da reserva no registros, o Metrópoles contabilizou 11 vítimas fatais do coronavírus na corporação.

De acordo com a PMDF, do total de casos confirmados, 1.006 policiais conseguiram se recuperar e 163 ainda estão infectados. Assim, permanecem afastados.

Nessa quarta-feira (19/8), a corporação registrou o mais recente óbito por coronavírus. Desta vez, a vítima foi o primeiro-sargento José Ilto dos Santos.

Atualmente, o militar se encontrava na reserva remunerada. Ele estava internado no Hospital Santa Marta, em Taguatinga, e faria 54 anos no próximo dia 21 de setembro.

A Polícia Militar não deu mais detalhes sobre a morte do sargento. Em nota, a corporação afirmou que se “solidariza com a família do policial neste momento de dor e perda”.

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Mais mortes

Na semana passada, outros dois militares também perderam suas batalhas para a Covid-19. Ambos eram sargentos da reserva remunerada e estavam internados no Hospital Santa Marta, em Taguatinga.

Jacob Gomes chegou a ser homenageado na página institucional da corporação. Já o terceiro-sargento José Wilton Nonato de Souza foi lembrado pelos colegas de farda como “um excelente militar”.

O sargento Jacob serviu pela última vez no 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Samambaia, enquanto José Wilton foi lotado, pela última vez, no 9º BPM, no Gama.

Plano de saúde

A PMDF teve que suspender as cirurgias eletivas em todas as especialidades médicas atendidas pelo plano de saúde da corporação, desde segunda-feira (17/8). A informação foi repassada à tropa por meio de uma circular, na qual foi explicado que o corte nos serviços se deve à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Praças e oficiais da ativa e aposentados, além de seus familiares, permanecem tendo direto a atendimento em casos de urgência e emergência.

De acordo com o documento elaborado pelo Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal (DSAP) da PMDF, a corporação se viu obrigada a destinar grande parte do seu orçamento para custear despesas com serviços de urgência e emergência por conta do aumento da demanda envolvendo tratamentos para o combate à Covid-19.

A PMDF ainda ressalta, no documento, ter pedido crédito suplementar de R$ 28 milhões à Secretaria de Economia, mas não foi atendida.

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