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Metroviários do Distrito Federal marcam greve para 2 de maio

Categoria reclama do corte de benefícios sociais

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os metroviários do Distrito Federal vão cruzar os braços. Após assembleia na Praça do Relógio, em Taguatinga, na noite deste domingo (14/04/19), a categoria decidiu entrar em greve. Dessa forma, o transporte diário de 160 mil passageiros pelo Metrô ficará prejudicado. O início da paralisação foi marcado para 2 de maio.

Segundo a diretora de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários (Sindmetrô-DF), Renata Campos, a ideia é dar tempo de GDF e Metrô apresentarem uma proposta antes do início do movimento. “E por respeito à população por conta dos feriados dos dias 21 de abril e 1° de maio”, disse.

O sindicato reclama que benefícios sociais reunidos em 52 cláusulas teriam sido cortados. Além disso, o Metrô não estaria cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça favoráveis à categoria desde 2015.

Procurado pela reportagem, o Metrô-DF não havia se manifestado até a última atualização deste texto.

Material cedido ao Metrópoles
Assembleia de metroviários na noite desde domingo (14/04)

 

Cobrando benefícios, reajustes e o pagamento da polêmica terceira parcela do aumento salarial aprovado ainda na gestão Agnelo Queiroz (PT), outras categorias iniciam as discussões que podem resultar em novas greves.

A lista inclui o Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal (Sindireta), o Sindicato dos Professores (Sinpro) e o Sindicato dos Técnicos em Enfermagem (Sindate). Lideranças da Polícia Militar também cogitam a retomada da Operação Tartaruga.

Durante a campanha eleitoral em 2018, Ibaneis prometeu pagar a terceira parcela e adotar uma política de valorização salarial dos trabalhadores. Contudo, após a recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), tirando do DF a arrecadação de R$ 700 milhões anuais do Imposto de Renda dos salários pagos pelo Fundo Constitucional e cobrando um passivo de R$ 10 bilhões, o discurso mudou.

O emedebista disse que o pagamento do reajuste e de outros benefícios está condicionado a conseguir reverter a decisão do TCU. O GDF pretende recorrer da decisão da Corte de Contas no Supremo Tribunal Federal (STF). Se não conseguir sentença favorável, deverá adotar uma política de arrocho, com cortes de gastos para reequilibrar o orçamento.

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