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Com greve de rodoviários, Metrô afirma que opera na capacidade máxima

Metrô deve reforçar quadro nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estender o horário de pico

atualizado

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1 de 1 Metrô - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou que vai rodar com o máximo de sua capacidade com a manutenção da greve dos rodoviáros a partir desta segunda-feira (6/11). Além disso, o Metrô afirmou que vai reforçar o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, caso necessário, estenderá o período do horário de pico para lidar com o aumento da demanda.

Os rodoviários do Distrito Federal aprovaram o início da greve da categoria durante assembleia na manhã deste domingo (5/11). Os trabalhadores reivindicam, desde agosto, um acordo coletivo com as empresas de transporte público para conseguir um reajuste salarial, com ganhos acima da inflação.

Os trabalhadores receberam uma proposta prevendo reajuste de 5,33% nos salários, no plano de saúde e no plano odontológico, além de reajuste de 8% no tíquete alimentação e de 10% na cesta básica. No entanto, a categoria considerou que os índices propostos não foram satisfatórios e optou pela paralisação.

Agora, a direção Sindicato dos Rodoviários do DF (Sinttrater) se organiza para divulgar as orientações para os rodoviários e apontar como funcionará a greve. “A categoria rejeitou a proposta apresentada e agora só nos resta ir pra luta, para atender a vontade dos trabalhadores. Esperamos sair vitoriosos”, disse o presidente da entidade, João Dão.

A diretoria do sindicato nformou que vai colocar diretores em pontos estratégicos e nas portas das empresas, para garantir a maior adesão à greve. Porém, na noite de domingo, a Justiça suspendeu o movimento, por entender que houve abuso do direito, estipulando ainda uma multa de R$ 10 mil por hora de descumprimento, “sem prejuízo de eventual agravamento, em caso de recalcitrância”.

Ibaneis se manifesta sobre greve

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se manifestou sobre a decisão dos rodoviários. Nas redes sociais, o emedebista disse: “A sociedade espera que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas pelo bem de todos. Milhares de trabalhadores dependem deles para tocar suas vidas”.

Além disso, Ibaneis disse que o momento é de responsabilidade e a que comprende também as reivindicações dos rodoviários, que “todos os dias transportam milhares de pessoas”.

“A Secretaria de Mobilidade tem enviado todos os esforços para colaborar com o fim do movimento grevista, e a sociedade apela para que as partes cheguem a um bom termo”, afirmou o governador.

Posicionamento da Semob

A Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF) considerou a greve como abusiva, uma vez que, segundo a pasta, houve proposta das operadoras e houve acordo entre as empresas e o sindicato. “A Semob continua na interlocução entre operadoras e os rodoviários, no sentido de encontrar um acordo que possa colocar fim ao movimento grevista e, assim, minimizar os impactos à população”, informou.

De acordo com o órgão, desde o início da campanha salarial, a secretaria acompanhou toda a negociação com as operadoras do Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC/DF). “O Sindicato dos Rodoviários do DF chegou a fechar o acordo com as operadoras, mas, reunidos em assembleia pela manhã de hoje, os rodoviários não aceitaram a proposta e decidiram entrar em greve”, apontou a Semob.

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