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Metroviários discutem nova greve em SP após “confusão” em votação

Sindicato convoca nova assembleia para esta quinta (5/10); na última votação, maioria votou a favor da greve, mas em dias diferentes

atualizado

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foto colorida mostra acesso fechado na estação Itaquera durante greve dos metroviários - Metrópoles
1 de 1 foto colorida mostra acesso fechado na estação Itaquera durante greve dos metroviários - Metrópoles - Foto: Leonardo Amaro/Metrópoles

São Paulo — O Sindicato dos Metroviários de São Paulo convocou uma assembleia extraordinária para esta quinta-feira (5/10), para discutir a realização de uma nova greve na próxima semana. A categoria paralisou por 24h os serviços em quatro linhas do Metrô na capital paulista na última terça-feira (3/10).

De acordo com a diretoria do sindicato, a decisão pela nova votação aconteceu “frente ao impasse causado pela última votação”, na noite de terça, quando “nenhuma das três posições postas em votação foi aprovada pela maioria dos votantes”.

Conforme apurou o Metrópoles, metroviários acreditam que o “impasse” se deu por causa da forma como a votação foi organizada. Na assembleia de terça, houve votação para a continuidade da greve — que se estenderia até quarta-feira (4/10) — e para uma possível paralisação na semana que vem.

Confusão na votação

O questionário foi dividido em duas partes. Na primeira, a pergunta era sobre manter ou não a greve. 79% dos metroviários votaram para que a greve não continuasse no próximo dia. A decisão foi mantida e as operações voltaram ao normal na quarta-feira (4/10).

No entanto, foi na pergunta seguinte que houve uma divisão dos votos. A segunda parte do questionário tratava de uma possível greve para a semana que vem. As alternativas eram: greve no dia 9/10, com assembleia no dia 8/10; greve no dia 10/10, com assembleia no dia 9/10; ou não ter assembleia nem greve.

O resultado apontou que 39% votaram para não haver uma nova paralisação, o que seria o maior percentual na votação. Porém, mais pessoas votaram por uma nova greve (1.562), ainda que em dias diferentes, do que as que optaram por não paralisar novamente (1.161).

Como as opções a favor da greve foram divididas por dias diferentes, as porcentagens terminaram menores — 32% a favor da greve ser no dia 10/10, e 20% escolheram a greve no dia 9/10.

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Então, a soma dos que votaram por ter greve na próxima semana, independentemente do dia, supera a porcentagem de quem não quis outra paralisação — 52% contra 39%, respectivamente.

Nova votação

Segundo o sindicato, a assembleia que acontecerá nesta quinta-feira, às 18h30, tratará da greve na semana que vem “pela retirada dos pregões de terceirização” das operações da rede. Nela, a votação será dividida por votos a favor ou contra uma nova paralisação.

Caso a maioria opte pela greve, um segundo tópico será levado a votos: “em qual data realizar a greve?”. A categoria também discutirá a retomada do uso dos coletes, com protestos contra os planos de privatização do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Presidente do sindicato, Camila Lisboa era favorável a encerrar a paralisação no Metrô e pautar uma nova greve da categoria já na próxima terça-feira (10/10), com assembleia na véspera.

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