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População poderá dar sugestões ao projeto Orla Livre

GDF apresentou, nesta quinta-feira (8/12), o plano de ocupação das margens do Lago Paranoá, que estão em processo de desobstrução

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Retirada de cercas do lago paranoá
1 de 1 Retirada de cercas do lago paranoá - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em meio a reclamações de moradores, idas e vinda na Justiça, questionamentos do Ministério Público e do Tribunal de Contas, o Governo do Distrito Federal apresentou, nesta quinta-feira (8/12), o projeto Orla Livre. Segundo o GDF, a ideia é, com a desocupação das margens, modernizar a orla do Lago Paranoá.

Ate 8 de janeiro de 2017, a população poderá sugerir intervenções, por meio do site www.orlalivre.df.gov.br. A ideia é instalar, nos 38km de perímetro do espelho d’água iluminação pública, banheiros públicos, jardins e outras melhorias.

De acordo com o governo, hoje há intervenções em 20km ao longo da orla, a um custo total de R$ 3 milhões. Para os 18km restantes, o GDF coletará sugestões da população e lançará um edital para interessados apresentarem um projeto urbanístico. A expectativa é lançar o edital entre março e abril e escolher o vencedor até quatro meses depois.

Até lá, o governo espera ter concluídos as obras em andamento: a trilha de ligação entre os parques Península Sul e Asa Delta, na altura da QL 12; e a construção do Deck Sul, próximo à Ponte das Garças.

“Nós vamos entregar um projeto pronto, com um modelo de negócio que se sustente. Mas as intervenções serão realizadas pouco a pouco”, explicou Sérgio Sampaio, secretário-chefe da Casa Civil.

Insatisfações
A primeira fase do projeto Orla Livre foi publicada no Diário Oficial do DF em 9 de novembro. O documento prevê a construção de pista de caminhada e ciclovia, além do aproveitamento de estruturas construídas por moradores que ocupavam a área.

No entanto, mesmo com a publicação do plano, a Associação de Moradores a QL 12 — um dos principais grupos contrários ao projeto —, seguia insatisfeita por não ter participado da elaboração do documento. “A comunidade não foi ouvida em nenhum momento durante a confecção desse plano, mesmo que esse direito seja garantido na Constituição. Tudo em relação a essas obras tem sido tratado com extremo sigilo“, reclamou Marcos Drummond, presidente da entidade.

GDF/Divulgação
O GDF dividiu a orla em volta da QL 12 em quatro zonas distintas

 

Preservação
O plano do GDF é desobstruir os 38km da Área de Preservação Permanente (APP) do Lago Paranoá em dois anos. Até agora, foram liberados os trechos que compreendem as QLs 10, 12 e 14 do Lago Sul e a QL 2 do Lago Norte. Em breve será iniciada a desocupação da QL 8 do Lago Sul.

Para executar o planejado, a Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) dividiu a área em quatro zonas. A primeira é composta por espaços de estar. A região deve ter três pequenas construções, que poderão abrigar atividades a serem definidas.

A segunda zona é chamada de “espaço lúdico” e vai abrigar as quadras esportivas já construídas. Nela, também devem ser instalados equipamentos de lazer, bosques, deques e um jardim aquático. A terceira zona será a “Ponta do Kitesurf”, que compreende a região onde esse esporte costuma ser praticado.

A quarta e última zona corresponde ao Parque Asa Delta, e é destinada à prática de esportes. Na área, devem ser instalados equipamentos esportivos e áreas de estar e contemplação nas proximidades do espelho d’água.

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