Líder do 300 do Brasil, Sara Winter pode deixar presídio com tornozeleira
Caso será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
atualizado
Compartilhar notícia

Presa há 10 dias no Presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF), a líder do grupo extremista 300 do Brasil, Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter, poderá deixar a unidade prisional com uma tornozeleira eletrônica. O caso está sob análise do Poder Judiciário, que irá decidir, na tarde desta quarta-feira (24/06), se a bolsonarista irá usar o dispositivo enquanto estiver em liberdade.

Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente da República, Bolsonaro, no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro e Mourão Igo Estrela/Metrópoles

Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sara Winter foi presa na manhã dessa segunda-feira (15/06) Igo Estrela/Metrópoles

Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news Igo Estrela/Metrópoles
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o responsável pela análise do caso. A ativista foi detida em desdobramentos da Operação Lumus, que investiga atos antidemocráticos e ameaças contra ministros do STF.
O ato foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes. Sara é investigada pelo Ministério Público por ameaçar Moraes nas redes sociais. Ela disse que transformaria a vida do ministro em um “inferno” após ter sido incluída no inquérito das fake news.
Em oitiva, a bolsonarista ficou calada ao ser questionada sobre o motivo das ameaças e negou participação no ato que envolveu a queima de fogos em direção ao prédio do STF.
O Metrópoles apurou que, além de Sara, a outra integrante do grupo também presa na Colmeia, Érica Viana, poderá deixar a prisão com o dispositivo de localização preso ao tornozelo. Outros cinco integrantes do 300 do Brasil têm o caso sobre o uso das tornozeleiras sob análise no STF.
Nessa segunda-feira (23/06), a Vara de Execuções Penais (VEP) negou pedido de Érica Viana para receber visitas de advogados. A juíza Leila Cury considerou que ela está de quarentena e o caso só pode ser movimentado no sistema quando o período acabar. Por isso, foi indeferido.